tag:blogger.com,1999:blog-17584321762115180392024-03-13T07:42:07.242-07:00XPTOEsse espaço visa registrar opinião da autora, publicar seus artigos e suas ações.MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.comBlogger194125tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-76691036212067845012023-11-17T18:30:00.000-08:002023-11-17T18:48:39.929-08:00Carta aos Filhos que se divorciam dos pais<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj4oDzJcwM9kduNVUtD5cme9kOLVybP_aeKXRlSVoi2thKMiMSK2hZfZfdwhkK7vTzgY0vM3a9gbFtZbVfTGtxBpsGQbcoc5fsQWeH4dUQ-PVf8qEBDU5rrGq8tpveYRCPET6-zWByyPq4D9VOjJGBjRwx1Xop2PeEc3Xr-IEhFGA3_bpQeXPldL29Uh8/s780/Screenshot_20231102_233643_Facebook.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj4oDzJcwM9kduNVUtD5cme9kOLVybP_aeKXRlSVoi2thKMiMSK2hZfZfdwhkK7vTzgY0vM3a9gbFtZbVfTGtxBpsGQbcoc5fsQWeH4dUQ-PVf8qEBDU5rrGq8tpveYRCPET6-zWByyPq4D9VOjJGBjRwx1Xop2PeEc3Xr-IEhFGA3_bpQeXPldL29Uh8/s320/Screenshot_20231102_233643_Facebook.jpg" width="295" /></a></div><br /><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Recentemente, quase
tod(e)s soubemos que, em algum lugar do mundo, uma mãe movera uma ação judicial
com intuito de retirar dois filhos adultos (mais de 40 anos) de sua casa. Nesse
mundo convulsionado em que vivemos, fatos que expõe a privacidade de uma
família - onde, outrora, todas as mazelas aconteciam ocultamente - não mais fenecem
em seu analógico ambiente de origem e reverberam incansável, infame e
indefinidamente no ambiente digital, pelo (misterioso) mundo dos
algoritmos.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Ao rolarmos os dedos em
simples ato no celular, não é incomum surpreendermo-nos pela impactante captura
dessas nesgas de realidade. Por esse mundo-novo, capturado por uma câmara
qualquer, também pudemos testemunhar o abandono de um pai-cadeirante por um de
seus filhos, na calçada da casa de outro irmão. Contudo, no mundo analógico das
Varas Judiciais de Família, no campo dos Direitos Difusos do Cidadão, se
configura a detecção de outro tipo de distorção nesse “comercial-familiar-de-margarina”,
validado, extraoficialmente, por ditas e reconhecidas concepções e práticas de pessoas-e-famílias-de-bem,
as quais, até cultivam e propagam alguma fé religiosa. A essa distorção é o que
designo por “aborto-tardio” e “divórcio dos pais”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Talvez, sejamos, aquela geração
de pais que, sem bússola e inadvertidamente, vivemos – e, pagamos caro por isso
- a juventude do século passado. Aqueles que intentaram uma educação moderninha
e adocicada da figura materna da mãe-irmã e do pai-amigo na vida dos nossos
filhos. Nós, mulheres aguerridas, acreditávamos na busca irrefreada do sucesso
profissional e financeiro, conciliado com o sucesso no lar, mesmo que sob o
arrasador regime da tríplice jornada de trabalho (quase que, reconhecidamente,
escravo). Nossos filhos foram, sim, criados sob o escambo da troca do afeto por
muambas compensatórias. Hoje, nossos mesmos filhos quarentões já foram “encaminhados”
na vida. Porém, hoje, também, muitos deles não nos querem por perto dos seus
feitos e dos seus êxitos. Alguns de nós ainda tentam sobreviver, contrabandeando
pingos de afeto, na figura dos netos. Outros, jazem, surpresos, julgados,
condenados, sentenciados, e, abandonados nas calçadas da vida. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O “divórcio” afetivo dos
filhos em desfavor dos pais está por merecer um rigoroso e digno estudo
antropológico-semiótico, de especialistas afins. Ególatras, alienados e
ingratos, sequer se deram conta de que a vida que aqueles (maus) pais gestaram
lhes ofertou algo inegociável: um lugar no mundo. Um lugar pelo qual, esses
pais, por si mesmos, já seriam dignos e detentores de respeito; representantes
que são de todos aqueles que lhes antecederam na fileira incontável da
ancestralidade dos que vieram, antes, construir-lhes o trilho por onde, hoje,
passam. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Bert Hellinger, o
codificador da moderna Constelação Familiar sabiamente designa: “ao filho cabe ‘tomar’
aos seus pais. Isso é muito mais do que amar, respeitá-los e honrá-los. Significa,
o reconhecimento dos seus lugares inalienáveis de pertencimento na hierarquia
da vida. Não cabe ao filho-adulto-mal-educado (e mimadinho) decidir impunemente
pelo abandono de todos que, por seus pais, lhes vieram antes, desonrando sua
origem, sua cultura e seu sistema familiar, impedindo que o fluxo da vida
chegue e se perpetue em seus descendentes. Ser filho adulto implica sobretudo
em cumprimento de deveres e obrigações já inscrita no código da vida e já
escritas nos códigos e leis judiciais vigentes. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A figura ímpar da mãe e
do pai jamais deveria ser vilipendiada pelos ditos e não-ditos de uma filiação
opressora que se decide pelo abandono e o divórcio, unilateral, inefavelmente
oculta, silenciosa e implacável. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sobretudo,
porque as leis da vida clamam e exigem a restauração, a perpetuação e o cuidado
na manutenção desse vínculo inquebrantável, e nada ocasional, entre pais e
filhos; e filhos dos filhos e dos filhos dos filhos, ininterruptamente, ao
longo do tempo, indefinidamente. Voltemos nossos olhos e sigamos os passos dos
nominados e reconhecidos filhos de Abraão e toda ancestralidade bíblica daquele
que veio ao mundo difundir a mínima possibilidade da instalação do amor
entre<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>todos nós, filhos e pais ainda em
escalada da perfeição. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Campo Grande, MS, 10 de novembro de 2023</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Maria Angela Coelho
Mirault<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Professora Doutora em
Semiótica pela PUC de São Paulo <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Consteladora e terapeuta familiar</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-62674438242423053482023-01-30T07:23:00.001-08:002023-01-30T07:23:35.125-08:00Eu quero saber<p> </p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRMpDb5Y1mtPOtJ04pEkbyvncz_8x8TFxTRx59U-d-fcJsyQ3WRlWD2NyFLpRzS4RW0_OwhMuxXrtMAnhSXCZ0SfjofEe0cum9DDo0YLphrsbv-YBZzzROQJtGnYSs3uS_mPCYj5qEwIGAV8Hjd6sznc_YF1sCxag5QZ_bU6SJK082-eioc65f9-Wp/s2667/20230129_155012~3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2667" data-original-width="2176" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRMpDb5Y1mtPOtJ04pEkbyvncz_8x8TFxTRx59U-d-fcJsyQ3WRlWD2NyFLpRzS4RW0_OwhMuxXrtMAnhSXCZ0SfjofEe0cum9DDo0YLphrsbv-YBZzzROQJtGnYSs3uS_mPCYj5qEwIGAV8Hjd6sznc_YF1sCxag5QZ_bU6SJK082-eioc65f9-Wp/s320/20230129_155012~3.jpg" width="261" /></a></div><br />Tudo!<p></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como foi... Porquê... Quem... Como!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Saco(la) cheio de ouvir a palavra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"incompetência",</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“omissão”, “apuração </i>desse, daquele, do
outro... do Saci! Estão trocando os significados das palavras que traduzem os
fatos de uma realidade captada por <i style="mso-bidi-font-style: normal;">drones</i>,
câmeras de segurança, de celulares e transmitidos ao vivo por emissoras de tevê
– invadindo o sossego de uma singela tarde de domingo-netfix. Aconteceu tudo
diante dos nossos olhos e debaixo dos nossos narizes. Nós vimos!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com o passar do tempo, é bom que se
registre, novos fatos, novas conexões, novas imagens, novas palavras,
tratativas, novos registro foram configurando e dando compreensão a um
quebra-cabeça de milhares de peças. E quanto mais peças encontram seu lugar nessa
hedionda configuração, dando mais luz aqui, um pouco mais ali, uma quase
totalidade da mídia “nacional” deu início à Operação - do que já vivenciamos em
outros momentos nefastos na história do nosso país - de pautar a verdade; alterar
códigos; tirar o sofá da sala; instaurar, e, sorrateiramente, produzir e reverberar
uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">narrativa higienizada</i>. A novilingua,
começa a se infiltrar, invadir mentes incautas e dominar os noticiários,
interpretando, distorcendo e impondo a forma como veem as imagens captadas aqui
e ali pelas câmaras que - fiéis aos acontecimentos - desenharam e retrataram os
acontecimentos, que a gente viu (ora, bolas!) e, agora, a gente vê (ainda) mais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Dia da Infâmia é um dia pra ser
dissecado por inteiro, na mesa de autópsia; ser entendido e não ser esquecido
por nenhum de nós. As palavras têm significados constituídos ao longo do tempo nos
códigos do imaginário comum; ocupam uma semiosfera onde se registra a História
da gente; dos povos; do nosso país; do mundo. Termos como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">invasão, ocupação, usurpação, baderna, crime, incompetência,
responsabilidade, depredação, inocência, averiguação, punição, manifestação, pacificação,
ordem, liberdade, forças, instituição, Constituição</i>... têm decodificações
quase que precisas. A palavra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">golpe</i>
também a tem! <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Não vi, não sei, não estava
lá</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">esqueci...</i> não valem nessa
hora aziaga pela qual atravessamos c-o-l-e-t-i-v-a-m-e-n-t-e. Nós, os 50,90% (60.345.999),
nós, os 49,10% (58.206.354) estamos vivenciando o depois; o Agora. Parou! Chega!
A diferença -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que até cabe em uma sacola
de mercado - foi a suficiente para que a Democracia fosse e permaneça
imperativa. Que siga o baile e a História: quem ganhou governe; quem perdeu espere
o próximo bonde! É assim. Está assim: USVs sem bandeirinhas; camisas
amarelinhas nas gavetas; hinos e marchas dentro dos quartéis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não, não é suficiente pegar o bando
de zumbis, analfabetos funcionais e políticos que perambularam física e dementemente
depredaram as instituições democráticas da Praça dos Três Poderes, fluindo
leves e soltos por Brasília como se fosse Carnaval. Não é suficiente isolá-los
na Papuda, ou na Colmeia, nem os liberarem portadores de novos apetrechos (que
alguns até ostentam com orgulho) nos tornozelos. Não é.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Buscar os idealizadores, os que
tinham mando pra mandar... os (sabidos) articuladores... os roteiristas da
trama e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>deixar tudo<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> muuuuito</i> claro, nesse filme de terror em que a Pátria foi
vilipendiada, anarquizada, ferida é o que urge.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Está tudo claro. Claríssimo. Mais do
que nunca imagens captadas falam mais do que mil palavras; elas, minuciosamente,
dizem tudo. Transparência, senhores! Eu exijo!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sobre o Dia da Infâmia que nos
assolou em 8 de janeiro...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">EU QUERO SABER TUUUUUDO!!!!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Professora Maria Angela Colho Mirault<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Doutora em Semiótica <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-87171771128452258542022-10-29T19:07:00.002-07:002022-10-29T19:07:55.221-07:00É Tempo de Celebração<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgfXVLu5lBma_kO7pMzTljKcbr9MpR3px7c6nxixOYXewyb6urV-C5DOA1gK64HEfEdAgVUY8ebUQTCF2UQEB8fdyuNRk8ov_D6ekdtz6j0svOaxO2zBthD1CFZCaSbS5ZoxZ6Cn5gm4Zo_C07vSungeVOSPgtwapJAyADs5OzU_ZGv5LDBGJIFicFR" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="399" data-original-width="600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgfXVLu5lBma_kO7pMzTljKcbr9MpR3px7c6nxixOYXewyb6urV-C5DOA1gK64HEfEdAgVUY8ebUQTCF2UQEB8fdyuNRk8ov_D6ekdtz6j0svOaxO2zBthD1CFZCaSbS5ZoxZ6Cn5gm4Zo_C07vSungeVOSPgtwapJAyADs5OzU_ZGv5LDBGJIFicFR" width="320" /></a></div><br /><br /><p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Brasil precisa e vai voltar ser mais feliz, harmônico e
amoroso.<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Alma da Pátria de degredados, pobres e excluídos não será
capturada!<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há uma Ordem. Essa ordem é Divina e inquebrantável. <o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sob os Desígnios de Deus, a Vontade Vigilante de Jesus e a Guarda
Diligente de Ismael, tudo será dizimado pela Força da Luz que já emana do Alto
do Cruzeiro, no céu abençoado do Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O predestinado volta e com ele a Alma da criança, do jovem, do
adulto e do idoso brasileiro; a vibração dos que partiram como mártires desse
tempo obscuro pelo qual passamos, volta a sorrir.<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É e será o começo do fim do fundo do abismo a que nos permitimos
lançar, inebriados pela “mensagem” do mensageiro da ilusão, da mentira e da
reverberação das Sombras, que não só tentam voltar do passado, mas fixar-se na
Pátria do Evangelho.<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não é mais! Tudo mudou. O mundo muda! O Brasil muda! O exército
do mal foi instado a se afastar, pois não há mais lugar para a manutenção
sombria do engano, muito menos do ultraje<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>de Almas incautas capturadas. Todos acordarão. Todos!<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É hora de AGRADECER e OFERECER tudo o que pudermos para que
aqueles que permanecem no erro por interesse ou fixação se libertem, cada um no
seu tempo, rumo à Nova Terra e a um Novo Tempo que de há muito já reside no
Horizonte da Pátria Brasileira.<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A hora é de LIBERTAÇÃO das CONSCIÊNCIAS!<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vibremos no AMOR e na PAZ. Tudo já foi preparado. A CEIA DO
SENHOR está em festa, e, à partir de então, mais uma estrela no Céu fulgurará.<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Comemoremos!<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Confiança!<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fé!<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Determinação!<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Ceia preparada espera por todos. ´<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É TEMPO DE CELEBRAÇÃO!<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">FESTEJEMOS, POIS!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #0070c0; font-family: "Berlin Sans FB","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por Maria Angela Mirault, em nome
de Todos Nós/ MENSAGEM SOB INSPIRAÇÃO NA NOITE DE 29.10.2022, às <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>21H30<o:p></o:p></span></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-65134639290574464952022-10-16T19:10:00.001-07:002022-10-16T19:10:51.345-07:00 Como micro-organismos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMU66AS32kkUkExJ7XRm-N551lR2vwHoTlincb4Wrb_hQtV8jbzcGmy3jviyKygIQtIYHkrltJBIrHu_GdJq4oRJRGx_Fn9gGaJDpq2ueZYXIEYshLsbaRXo-gV7kGx9x7qp-bsRf62nh17hybchMYWbikv1Mm0MXCWqSel8HJs2LFAnTOyJ76KA0m/s716/Screenshot_20221011-182815_Chrome.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="698" data-original-width="716" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMU66AS32kkUkExJ7XRm-N551lR2vwHoTlincb4Wrb_hQtV8jbzcGmy3jviyKygIQtIYHkrltJBIrHu_GdJq4oRJRGx_Fn9gGaJDpq2ueZYXIEYshLsbaRXo-gV7kGx9x7qp-bsRf62nh17hybchMYWbikv1Mm0MXCWqSel8HJs2LFAnTOyJ76KA0m/s320/Screenshot_20221011-182815_Chrome.jpg" width="320" /></a></div><br /><p><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi a curiosidade
filosófica ancestral de explicação do mundo que desvelou leis e verdades
absolutas sobre tudo. Por um tempo esse paradigma que deu origem à Física
Clássica nos contemplou. Contudo, foi a dúvida e a insubordinação filosófica
debruçada sobre os mesmos fenômenos que nos legou um novo jeito de olhar e
tentar compreender o que existe <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fora</i>
de nós. A partir de então, iniciou-se uma revolução epistemológica. Há, sim, um
novo e surpreendente modo de olhar o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tudo</i>.
Paradigmas inalteráveis foram ampliados. Há que se considerar, a existência de
um ente que olha, determina o que vê, o transforma e nada mais é o que é. Mais
ainda: não há um lugar fora a ser apreendido; as coisas não são como são, mas,
como somos aptos a vê-las. São, portanto, o que nos parecem ser. O que vejo (se
destaca de um todo), me vê também. Há um corte e um foco e esse foco destaca,
do corte que fiz da realidade a qual direcionei meu foco e a co-criei. Nova fórmula
de decodificar o mundo, as pessoas, as ideias... se impõe. Se estou interessado
em direcionar meu foco em um “ford-k”, o “ford-k” passa a se interessar por
mim; aí, só vejo “ford-k”; não vejo “ferrari”, “mercedes”, nem “fusca”. Tem
gente que sabe intuitivamente usar isso a seu favor e em prol de sua ideologia:
fala o que se quer (ou, se pode) ouvir. Líderes totalitários (de todos os tipos
e seitas) o fazem bem. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seja lá porque o recorte
– e o foco - se assemelhe ao nosso, seja porque o nosso se assemelhe ao deles.
De semelhança em semelhança, comunhão em comunhão, uma egrégora é formada; lugar
do imponderável, onde dormem as <i style="mso-bidi-font-style: normal;">verdades</i>,
que, acolhidas, dão lógica a tudo. Na egrégora pertencemos; pensamos e agimos
como manada, irmanando forças e dando energia e forma ao todo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma egrégora é a força
inefável, não verificável, não visível, não mensurável formada a partir de
campos de energias comuns e coletivas de pensamentos e sentimentos; de olhares
peculiares sobre tudo. Esse campo - de códigos comuns e sentimentos similares -
se forma e é mantido por padrões frequenciais vibracionais de um determinado
grupo de adeptos. Essa semiose de significações contida nessa semiosfera de
simbolizações do real – inapreensível em sua objetividade – forma o caldo onde
moram as ideologias, as concepções, os “eu-acho-quê”; em seu extremo, o fanatismo
e o fundamentalismo. Não são amorfas, ou inocentes, são altamente infecciosas;
buscam uma homeostase no fluxo dos seus semelhantes, e, como todo micro-organismo
que se preza propaga-se aleatoriamente, desde que captada pelo recorte de quem
se identifica, olha e recorta esse pedaço do todo, dele se apropria e nele
passa a sobreviver. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não há jeito; somos facções
polarizadas por processos de homeostases singulares. Neste momento, especificamente,
constituímos e habitamos egrégoras física e extra-física impermeáveis. Queiramos
ou não, optamos por fazer parte de uma delas, seja por inclusão, seja por
exclusão. Do mesmo modo que a vemos, ela nos vê, e, tal como seus componentes,
captamos, compreendemos e expressamos o que vemos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ninguém vê “ford-k”
quando foca em “Ferrari”. Resta-nos saber que, em busca da homeostase, devagarzinho,
somos nós quem nos deixamos capturar por essa ou por aquela egrégora; aquele
campo de força de energias comuns. É bom saber que as egrégoras não morrem;
organizam-se homeostaticamente. E, assim, o ato de pertencer e de se alinhar a
essa ou aquela é de nossa inteira responsabilidade. Melhor: podemos abandonar
um campo patogênico de produção de doenças, e, migrar para outros que nos
ofereçam inúmeras e benéficas possibilidades. Sobreviver é preciso; saber o como
é arbitrário e pessoal. Podemos optar simplesmente em sermos patógenos, ou
antígenos; fungo ou penicilina; vírus ou vacina.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maria Angela Coelho
Mirault<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professora Doutora em
Comunicação pela PUC de SP<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Campo Grande, 19.09.22<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: #202124; font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: #202124; font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: #202124; font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-32671158163826037762022-08-23T14:16:00.006-07:002022-10-16T19:08:24.922-07:00Torre de Babel<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3nLFeBek8uH29G2WrZZzQDG1-5h-AsIneCrg31c6ri-lbLCO1twd75EOCTV6GUHSnyIweuEsqxDqXCw6wx9z0Cq_WAw_8HCSMkqzq3vFUfbHDkfSCItkXLCCqUEaCLOJOeXvNxyiiq9MF0cWZ2KEl9VvulfKXM4pNPIyANhssdHpB9lTdlQ1M_ZvH/s2944/20221015_131526.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2944" data-original-width="2208" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3nLFeBek8uH29G2WrZZzQDG1-5h-AsIneCrg31c6ri-lbLCO1twd75EOCTV6GUHSnyIweuEsqxDqXCw6wx9z0Cq_WAw_8HCSMkqzq3vFUfbHDkfSCItkXLCCqUEaCLOJOeXvNxyiiq9MF0cWZ2KEl9VvulfKXM4pNPIyANhssdHpB9lTdlQ1M_ZvH/s320/20221015_131526.jpg" width="240" /></a></div><br /> <p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Embora alguns ainda
creiam possíveis alterações do cenário, os campos estão delimitados, demarcados,
intransponíveis e deflagrados. Vai haver embate e Plebiscito, sim. Há um ruído
retumbante para o estabelecimento de qualquer entendimento entre os combatentes:
quem é quem já o é e ponto final. Tudo agora é possível diante da escolha de
Sofia. Somos todos, sob o mesmo “pavilhão de justiça e do amor”, o mesmo “pendão
da esperança”, nós e eles.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">À luz de teóricos e
teorias respeitáveis, concebi a tese de que a Cultura é um ruído considerável (de
qualquer possibilidade) para o estabelecimento da comunicação. Esta, sim, um
fenômeno imponderável e submisso a um sistema de códigos, premissas e verdades intrafronteiras
semióticas - lugar onde se dá a captação, a interpretação e a compreensão de um
mesmo fenômeno. É assim que<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>todo
processo de estabelecimento da comunicação se dá em um ambiente circunscrito a
um contexto habitado pelas concepções culturais peculiares que, nós,
estudiosos, denominamos semiosfera. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É
por isso que ninguém entende ninguém; cada lado da trincheira detém um peculiar
patrimônio cultural que lhe confere certo padrão de organização “do mundo” e lhe
confere a singularidade do seu ambiente ecologicamente semiótico, único em sua
complexidade, e, pelo qual - é só pelo qual – é capaz de enxergar, captar,
interpretar e expressar o outro, a vida e o que lhe aparenta ser, pois é esse
contexto semiótico - e espaço de lealdade que lhe abriga - que o mantém na
singularidade de pertencente a uma ordem e reconhecimento social, mesmo que
anticivilizatório. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Agimos com o modo como codificamos
e decodificamos o mundo. Cada “lado” do embate que se confronta é composta e
alimentada por miríades de microculturas individuais, que, somadas, dão o
contorno final daquele campo maior; todas as concepções individuais forjadas ao
longo da vida fornecerão os ingredientes do fechamento das convicções;
absolutamente inatingíveis e abertas à outra forma de concepção de mundo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dado ser a Cultura a
memória não hereditária, significada, armazenada e transmitida por um grupo aos
seus iguais, é, também o lugar propício à ressignificação de códigos de linguagens
do outro, do desigual, do diferente, desde que em prol de um mínimo de entendimento
e compartilhamento de ideias e ideais.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Existe,
sim, uma região de fronteiras intersemióticas, bilíngues de culturas distintas
que necessitam intercomunicar-se e relacionar-se dialogicamente. Existe, sim, um
lugar que permite tanto a internalidade quanto a externalidade de “verdades”. Nessa
região limítrofe e porosa de fronteira-cultural, a troca de informações entre
sistemas aparentemente incomunicáveis, é possível, porque, viver é justamente ser
capaz de ressignificar e confrontar códigos de lealdade; superar esses códigos
de forma majorante; abandonar premissas; aceitar e adquirir novos contextos de compreensão
do mundo e da vida; agregar; compreender; se preciso, mudar de opinião; de
rumo; de cara; de identidade. Irmos ao encontro do outro, do divergente, do
aparente inexpugnável é objetivo da própria vida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O fechamento espiritual-cultural
a que nos submetemos evidencia-se porque ainda carecemos de figuras mitológicas
que nos justifiquem o que somos e aos nossos atos. Mas, urgente é, nesses
tempos trevosos, que, àqueles a quem foi dado enxergar - nesse espaço de fronteira
intersemiótico - continue a ver; a analisar e a acreditar na construção de um
novo paradigma ético-político-social que nos permita a imprescindível
interlocução entre os entrincheirados de agora. Nem nós nem eles: todos estamos
conflagrados aos resultados nesse plebiscito imposto pela Torre de Babel
Cultural a que nos colocamos. Quem viver, e enxergar, verá. Que o Espírito
Democrático do Tempo prevaleça dentre e entre nós, em Terra de “Santa” Cruz.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Maria Angela Coelho
Mirault<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Professora Doutora em
Comunicação e Semiótica pela PUC de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>SP<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Campo Grande, MS,
3.08.2022<o:p></o:p></span></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-65653944894886960962022-08-05T09:41:00.002-07:002022-08-05T09:41:17.986-07:00A HORA É MUITO GRAVE E ESTAMOS MUITO PRÓXIMOS DO PRECIPÍCIO<p><span style="font-size: 12pt;">Eu estou pensando na gravidade em que estamos TODOS envolvidos. O mundo
em estado de guerra (última guerra!). Nós, aqui, sofrendo as consequências de
uma Democracia em estado terminal (tanto que necessita de manifestações da
sociedade e de cartas para manifestação do óbvio). Prova cabal de que estamos
diante de Instituições pífias que deveriam defendê-la, independente do nosso
apelo, mas foram sequestradas pelo pior do nosso DNA social e político</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Elegemos esse palhaço-terrorista-indisciplinado, em 2018, com raiva e
ódio no coração e mente. Elegemos um criminoso, palhaço, inconsequente, sem
caráter, enlouquecido e ameaçador. E, que - graças a Fernando Henrique (não nos
esqueçamos desse aí!) que "comprou" todo um Congresso com sua
proposta imunda de reeleição – se mantém no trono, mais como marionete e bobo
da corte do que governante; mas, um bobo-da-corte de alta periculosidade com
sua caneta bic ainda em mãos, mantido por seus cúmplices aliados em um projeto
de sanha pelo poder, simplesmente, o poder e as benesses do poder. Um país nas
mãos de um condenado do mensalão, que senta no Congresso e suja a cadeira com
suas artimanhas macabras diuturnamente. Gente, que nos parecia de boa-fé,
subjugada, obsediada, sequestrada mental e espiritualmente, participante de uma
Erégora de mortos que, de onde estão, urram por justiça; almas que foram
assassinadas pelo descaso e ações do negacionismo, insensatez, crueldade. Todos
liderados por um ser abjeto que está no quarto “casamento” e se manifesta
dentro dos templos-de-barrabás como “defensor da família”. Ódio atrai ódio. Foi
nosso ódio, que nos levou a acreditar na "farsa da faca" tramada por
um moleque. Foi nosso ódio, reação e oposição a um governo que se mostrou
corrupto durante 14 anos, que conseguiu driblara todo o aparato de justiça
desse país e catapultou nossas mentes em favor do miliciano. Condenamos o
ladrão e escolhemos barrabás. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Temo 2023, Nem um dos apóstolos d Cristo conseguiria – conseguirá -
levantar o Brasil que lutou arduamente por sua Democracia, pós ditadura
militar... <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E é daqui mesmo, do meu lugar de indignação e fala, que pergunto aos
céus: tinha de ser no colo das gleiesses, dos gedéis, dos eunícios? De um
lula-ancião, caquético e fragilizado (e que não foi inocentado!) e toda a
canalhada que o apoia e apenas substituirá a outra canalhada? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Triste de nós. Povo triste, faminto de pão, de circo, de educação e de
saúde. Miseráveis é o que somos e continuaremos a ser. Brasil imundo,
enxovalhado, acovardado. Seja o que for, tudo nos conduzirá à manutenção do
caos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Resta-nos as Forças do Bem - se insistirem a nos encaminhar -pobres e
culposas ovelhas burras, ignorantes e desgarradas; religiosas até - porque vem
das igrejas, dos templos a colonização de muitas dessas almas: católicas,
evangélicas, espíritas...) e desgarradas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quem será por nós? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Que o inferno – e a Egrégora dos mortos pelo negacionismo – os aguardem
com Fé. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eu assinei o manifesto, mas, não sou louca. sei que isso não basta.
Estou fora dessa dialogicidade-suicida e espero que os Céu consertem o que não
podemos consertar; expulse os satanases da garganta do nosso povo e liberte
nosso amado Brasil!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Profa. Dra. Maria Angela Coelho<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 3.1pt;"><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">05.08.2022<o:p></o:p></span></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-64392070035143129702022-05-05T19:10:00.001-07:002022-05-05T19:10:53.074-07:00Quem são elas<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMQhAdCw0DLPUGRXa2Fjhbq8Z_9DvZSB3JE_Q5mUIKcR-Ip7AG8tq1FwPc6-s6U5TrFQF7PBa8Drb6RS5ZRclDx6nh5qPxMnNt2q0g9az_a0ii34Z2lH787MXmRSJlzC5TXfmZSM6qN9TorMrsn0xuKR1ZcdU1eUS0rx9Gs9wIewXdhF0uoY2a1y5B/s2944/20220505_134827~2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2944" data-original-width="2208" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMQhAdCw0DLPUGRXa2Fjhbq8Z_9DvZSB3JE_Q5mUIKcR-Ip7AG8tq1FwPc6-s6U5TrFQF7PBa8Drb6RS5ZRclDx6nh5qPxMnNt2q0g9az_a0ii34Z2lH787MXmRSJlzC5TXfmZSM6qN9TorMrsn0xuKR1ZcdU1eUS0rx9Gs9wIewXdhF0uoY2a1y5B/s320/20220505_134827~2.jpg" width="240" /></a></div><br />Todas... todas estão a serviço da Vida. Um mistério insondável
envolve esses seres que - a partir da semeadura em um <i style="font-size: 12pt;">Big-Bang</i><span style="font-size: 12pt;">-biológico-epiritual - dão a luz a outro ser, vindos de
outro mistério e que aportam o mundo para sua singular jornada. Parte da
ciência assegura: como tudo o que vive, são feitas de poeira estelar. São,
antes de tudo, uma subespécie - ou </span><i style="font-size: 12pt;">sobre-espécie</i><span style="font-size: 12pt;">-
existente em todo o espectro feminino-ecossistêmico-animal. Dizem que as mães
nascem com instintos que emergem ao se transformarem naquelas que - ao transmitirem
o mistério da vida- são responsáveis pela preservação e continuidade da própria
existência terrena. Basta a observação do mundo animal para a constatação de
que é por esse intermédio que a própria lei da Natureza determina a existência
e a sobrevivência de todas as espécies. Afinal, mesmo sob os avanços
científicos das barrigas de aluguel, inseminações artificiais, o começo de tudo
se encontra na constituição do único ser passível de concretizar o sopro divino
em vida.</span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De certo, há um mistério envolvendo essas a quem se
determinou a corresponsabilidade pela continuidade da existência na esfera
planetária. São naves que interligam mundos diferentes; transladam existências
e fabricam seres os quais, desde que semeados, chegam com toda sua complexidade
bio-existencial para adentrarem o privilégio de cursar suas próprias
experiências existências. São, sim, criaturas interestelares. Não exercem papel,
ou fortuita missão; são mistérios gerando mistérios na igreja bendita do seu interior.
São elos que ligam toda a herança ancestral - física (DNA) e informacional; que
liga o passado ao futuro. É desse lugar - e somente desse lugar - que todo
passageiro chega ao seu destino, tendo experimentado tudo que necessitava
durante essa imperscrutável jornada. Nesse aspecto, toda mãe cumpriu sua missão
de mediação entre o sagrado e o profano, interligando mundos distintos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Muitas só fizeram isso, porém, por mais paradoxal
que seja, isso foi e é tudo. Todo viajante trouxe, por essa vinculação, a
experiência da abundância e do sucesso de sua própria frutificação. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Muiiiiiito recentemente o pesquisador e sintetizador das experiências
que fez ao longo de sua abundante carreira, Bert Hellinger, veio nos desvendar
a grandiosidade do vínculo que se estabelece nessa composição inigualável entre
mães e filhos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por essa proposição, todos
os indivíduos conheceram o primeiro e imprescindível sucesso de suas vidas no
ventre materno. É desse lugar que tudo lhe é graciosamente ofertado para aportar
nessa vida. Vem desse corolário de conhecimentos e experimentações a concepção sistêmica
de Campo (de informações) Morfogenético, segundo o qual vidas se interagem e
todos fazem parte. Desse modo, a singularidade da maternidade e esse
consequente vínculo é O Mistério inigualável e indestrutível muito além do
aparente e concebível. À luz da abordagem sistêmica, pode-se concluir: mães são
naves-espaciais e especiais – carregaram (e carregam) todo o mistério da
co-criação; elos pelos quais não só é concebível a perpetuação da vida, como manutenção
das memórias ancestrais oriundas do campo-genético-informacional tangente e vigente
em conexão permanente. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Campo Grande, MS, 05.05.2022<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maria Angela Coelho Mirault<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mãe<o:p></o:p></span></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-36135381547412494422022-04-15T09:27:00.001-07:002022-04-15T09:27:18.097-07:00Lavemos nossos pés<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjskdp1K991U-o8culXokKo_U1H2DBB1P0_3aww0qAHSZWBlqfkLLJn27f-ARUZ4RMoTPIthpmsS3rex5FaZ3Ga8G3kGjxFbZeLsXuOLJcJmJIbUCiQw837BBkh1VM0Pn92oSvgA5AR3Uq06zEs6PvZ1TzSUmWU_IKxUEzNdqxj_ERnU42sL2UvUwl9" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1389" data-original-width="1159" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjskdp1K991U-o8culXokKo_U1H2DBB1P0_3aww0qAHSZWBlqfkLLJn27f-ARUZ4RMoTPIthpmsS3rex5FaZ3Ga8G3kGjxFbZeLsXuOLJcJmJIbUCiQw837BBkh1VM0Pn92oSvgA5AR3Uq06zEs6PvZ1TzSUmWU_IKxUEzNdqxj_ERnU42sL2UvUwl9" width="200" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lavemos nossos pés<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante o pregão e confiante
de seu lugar de fala, o celebrante dirigiu-se aos fieis e disse: “todos vocês” são
pecadores; eu também o sou! Será? Teremos, nós - pequenos e vulneráveis mortais
- que pagar por aqueles pecados que assombraram nossa infância, do caderninho-de-deus,
na porta-do-céu; aquela continha enooooorme cobrada no “juízo-final”?! Afinal,
quem é o pecador? Aquele emaranhado com as agruras da própria vida, que metendo
os pés pelas mãos, sai do eixo da virtude e segue na vida como pode, como sabe,
como viu, como aprendeu? Aquele que sabe que peca e, mesmo assim, se pauta no
pecado? Será aquele que sabe que erra e finge que não sabe que erra e vaaaai? Rebanho
de pecadores, estaremos destinados ao descarte e ao caldeirão? Será que essa <i>roda do Sansara </i>nunca terá fim?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Será que aquele
homem que dividiu a História e o calendário, que lavou os pés dos seus
discípulos - signo e mensagem da compreensão e do perdão - pensaria isso de
nós? Não, certamente que não: estaria ao nosso lado, nos acolhendo, consolando
e clamando aos céus, de novo, por nós: “Pai, perdoai porque eles não sabem o
que fazem”. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A regra de ouro do
percurso de qualquer Mensagem é a premissa categórica de que jamais teremos as
condições ideais para a traduzi-la, tal como se originou; a comunicação é mera
possibilidade. Ainda entendemos tudo errado (origem de todos os conflitos). Tudo
que nos soa aos ouvidos, assim como a tentativa que empreendemos, não passa de
um esforço peculiar e individual de compreensão, de acordo com nosso potencial
de competência. Mas, a pureza mesma
entre Emissão-Recepção nunca se dará. No trajeto, sofrerá transformações, impregnada
que será de crenças, valores e filtros culturais. Por isso somos tantas vozes
dissonantes sobre um mesmo tema. Sempre. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As religiões
judaico-cristãs ainda nos fazem rememorar a “morte” do judeu na cruz; não a celebração
e vitória da vida do judeu sobrevivente; signo e mensagem de sua peregrinação
entre nós. Talvez, nunca entendamos aquele
jovem homem de 33 anos que se conduziu ao calvário; que, antes, expulsara vendilhões.
Àquele que se apresentou e se submeteu ao Sinédrio, sem temor; que não disse
nem negou que era, ou não, Filho do Homem; que vinha trazer a Boa-Nova da Vida
Eterna. Do alto de sua grandeza, preferiu optar por comprovar sua Mensagem de
Ouro, vivenciando e deixando-se levar à humilhação, ao reproche; às
admoestações criminosas. Quando nos
legou do alto das Oliveiras o seu pedido de perdão, sabia bem que estava
lidando com o povo de Barrabás. Sem dúvida, a mídia exibirá inúmeras paródias
da tragédia. Encenações se propagarão pelas cidades; o cenário hediondo do
calvário será remexido e repetido incessantemente. Mas, a Mensagem de Ouro com
o qual comprovara todo seu propósito de vinda e vida entre nós, não nos será,
de novo, compreendida, nem exaltada. Sequer, será ouvida. Nessas “comemorações”,
Barrabás ainda é o nosso herói. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-style: italic;">Nestes dias significativos e simbólicos, na intimidade de nossas vidas,
lavemos, pelo menos, as poeiras dos nossos pés. Não lamentemos nem celebremos a
morte. Reflitamos e acordemos para a Mensagem da Vida Plena, tão mal
decodificada naquele e nesse tempo. Não, não somos pecadores, senhores do
templo; temos, sim, um longo caminho a caminhar, com honra e respeito, mesmo
sem entender por que. Mas, o inferno não será nosso pódio.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-style: italic;">Maria Angela Coelho Mirault<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-style: italic;">Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC de SP<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-style: italic;">Campo Grande, MS, 13 de abril de 2022<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span></i></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span></i></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-64087795529087944232022-04-05T15:48:00.002-07:002022-04-05T15:48:17.069-07:00Tratado de paz<p> </p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Niki apanhou na
pré-escola. Na saída, um pranto incontrolável recortava suas palavras, e sua
tentativa de contar o que acontecera e expressar a sua dor! Ele mal completara
quatro anos e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">experienciou</i> o amargor
do seu primeiro ataque de um semelhante e habitante de um – presumivelmente -
ecossistema favorável a ele e a convivência com seus iguais. Naquela manhã, Niki
havia se deparado com a agressividade do mundo externo ao seu - naturalmente antropocêntrico,
ameno, colorido, estético, ético e acolhedor – e, conheceu um dos seus <i style="mso-bidi-font-style: normal;">porquês</i>. O episódio aparentemente
fortuito (há coisas tenebrosamente – meu Deus! – piores, neste mundo e perpetrado
contra a infância!) fez com que Niki adentrasse em um novo mundo: lá fora, “a
gente apanha”; lá fora, “dói”! <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em grande escala, somos
Nikis. Mesmo que, munidos pelas experiências adquiridas; pelos inúmeros
processos do bater e do apanhar, ainda choramos e morremos, perdidos na lógica
do porquês. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O mundo de Niki é o
nosso mundo contaminado e pulverizado por espécimes agressoras. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Parece mesmo que essa mutação esteja ganhando pelo
grito e opressão; adaptados, tenham aprendido a reverberar seu domínio e seus
demônios. O que sobressai é uma insanidade vigente insuportável, ofensiva, repugnante,
mas, trivial, guerreando e fazendo suas ocupações em todos os territórios já em
escombros; combalidos e tomados. Há uma carência retumbante de comprometimento
com o Outro, com o Igual e o - mais hediondo - com o Diferente, em todos os
espaços. Aliás ... nem precisamos do lá fora, já que nem damos conta dos
bélicos conflitos do fogo-amigo, dentro dos nossos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">bunkers</i>. De repente, nos vemos (ou sabemos) brigando na rua, nas
casas, na família (ah! as famílias!). As pequenas guerrilhas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- entre seres, antes, queridos – eliminando qualquer
possibilidade de entendimento e convívio, formando o exército de uma subespécie
de almas migrantes em busca de um lugar de sobrevivência; uma nesga de espaço
entre as fronteiras do antes e do depois.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Há evidência de muita revolta, muita raiva pronta a explodir em nossos –
aparente e enganosamente pacíficos - pedaços existenciais. Todos os dias - <i style="mso-bidi-font-style: normal;">kamikazes</i> – saímos de casa, munidos dos
nossos próprios coquetéis <i style="mso-bidi-font-style: normal;">molotovs</i> e deixamos
nossas bombas reativas, colocando<i style="mso-bidi-font-style: normal;">, all
time</i>, nosso arsenal de guerra em estado de alerta máximo. Em estado de
guerra permanente, saímos dos abrigos nucleares, em que se transformaram nossas
protegidas casas, apontamos nossos poderosos mísseis para qualquer um: o
gatilho pode ser uma mera buzinada, um coco de cachorro na calçada do vizinho e
nossos “tanques desgovernados” passam por cima de nossos próprios carros. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sim, somos nós quem
alimentamos, diuturnamente, esse estado de guerra; oferecendo ao mundo nossa alta
densidade e psicosfera bélica, hipnotizados (imbecilizados?) pela força das
redes,e, ainda, pela desinformação emanada dos canais abertos e restritos das
tevês.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E, aí, camarada, de
dentro dessa vida que levamos, neste lugar em que vivemos, apartados e
conflagrados, quem somos nós, para palpitar e tomarmos partido em guerras e
conflitos dos outros? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desliguemos, urgente,
e, primeiramente, nossos “tubos” de (des) informação e cuidemos um pouco mais e
verdadeiramente das nossas querelas pessoais e cotidianas. Porque o tratado de
paz, que vale, verdadeiramente, não depende do Capital Internacional e
armamentista; da OTAN, da UE, de Beiden, de Putin e Zelensky. A nossa guerra desenrola-se
virulenta e nefastamente dentro de cada um de nós e ao nosso redor. Nesse contexto,
só nós temos o Poder de desligar o estado de alerta máximo; nossa fabricação
doméstica de bombas e assinar Esse (nosso) Tratado de Paz. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Namastê!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Professora Maria Angela Coelho Mirault é
Doutora e Mestre pela PUC de SP, em Comunicação e Semiótica: Signo e
Significação das Mídias<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">C</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">ampo
Grande, MS, 28.03.22<o:p></o:p></span></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-90971852608245797002022-04-05T15:27:00.000-07:002022-04-05T15:27:11.117-07:00Em tempos escatológicos<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nesse momento
escatológico, em que a bund*-da-anita catapulta a cantora brasileira para o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">number one</i> de um streaming, e é
comemorada pelos quadrantes como se fosse a Copa, tudo nos é permitido e
possível. Mas, já que tudo é possível, também minha opinião o é.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A pior Campanha
publicitária que subliminarmente associou VAGINA com VACINA foi premiada, recentemente,
em SP! Rufem os tambores! Pasme-se! Misógina (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Misógina</b>!); abjeta; indecorosa; degradante; infamante foi considerada
a melhor do mercado-erótico-sensual, na categoria marketing?! <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma escatologia que bem
caberia em um folhetinho, cartazete, mala-direta para usuários da lojinha, foi
para em lugar público, por meio de vários outdoors espalhados pela cidade de
Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, em comemoração ao Dia dos
Namorados, em 2021: ano da pandemia que assolou nossas vidas sobreviventes e
deu fim a outras inesperadamente. Assim dizia: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Feliz Dia dos Namorados para
quem só pensa na V A - I N A”, </i></b>de forma que o receptor-decodificador
daquela ideia completasse (jocosamente, segundo os expositores) a frase. O
“oscar” deu-se em São Paulo, agorinha, quase junto com number-one-da-anita. Tudo
a ver, em tempos escatológicos. Agora, contentinhos, voltam e comemoram com a
“gente” e dizem publicamente:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Mostramos
o poder da V A – I N A!”.</i></b> De novo, está lá replicada nos outdoors da
cidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desde quando associar VACINA
com VAGINA é engraçado?! Aonde estão as mulheres-ativistas, as carolas, as
dessa ou daquela cor partidária, que passaram, viram os outdoors, a mensagem, e,
também acharam engraçado? Identificaram a misoginia? Sabem do que se trata? Não!
Não vi reação à repugnante mensagem, nem lá, nem agora, na comemoração. Eu a vi
exposta na Avenida Ricardo Brandão pra quem quiser. De novo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>embrulhou-me o estômago, embaralhou meus
neurônios e me agrediu. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A escatologia e
a misogenia não têm nada de engraçadas. Trocadilho e baixaria deveriam ser inadmissíveis
no campo da Estética publicitária; já que o são no campo da Ética. Nem vem com
a tal da licença-criativa pra cima de mim!<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">outdoor</i> foi uma peça
publicitária inapropriada e totalmente <i style="mso-bidi-font-style: normal;">outside</i>.
Uma mensagem – qualquer que seja – só se completa na interlocução de um
receptor. E, nesse caso, propagada ao leu, não se completa como foi idealizada.
Sofre as naturais distorções semióticas-culturais, próprias de cada um dos que
a recebeu. Pois bem, chegou a mim que “completou” a letrinha e caiu mal;
reverberou minha indignação, que se indigna agora com a mensagem de comemoração
que grita aos meus ouvido outra vez: (eles) “Provamos o poder da va-ina!”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brincadeira. Acinte. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O que tenho aprendido
nesses finais dos tempos? Aprendi que o que sempre se fez entre paredes - e,
antes, publicamente, causava vergonha - sobe aos palcos, vira clipe, e é
comemorado como um troféu da nação. Aprendi que chamar um morador e fazer sexo
é doença psiquiátrica. Aprendi que juntar VACINA com VAGINA é muito engraçado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aguardemos os próximos
Dia das Mães, Dia dos Namorados, Finados e o que a escatologia nos brindará. Os
donos da lojinha já nos alertaram que vamos nos surpreender. Pelo jeito iremos
morrer de rir ... e, quem sabe, comemorar de novo!<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">Em tempo, pra quem
não deu um Google: 1) misogenia:<span style="background: white; color: #202124; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #202124;">oriunda da união entre os termos gregos
“miseo” e “gyne”, cujos significados são respectivamente ódio e mulheres, a
palavra <b>misoginia</b> é usada para definir sentimentos de aversão,
repulsa ou desprezo pelas mulheres e valores femininos; 2) </span></i><span style="background: white; color: #202124;">escatologia<i style="mso-bidi-font-style: normal;">: relativo ao estudo dos excrementos ou à excreção. <o:p></o:p></i></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span style="background: white; color: #202124;">Ficou claro, agora?<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span style="background: white; color: #202124;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 7.5pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Professora Maria Angela Coelho
Mirault é Doutora e Mestre pela PUC de SP, em Comunicação e Semiótica: Signo e
Significação das Mídias</span></p>
<p style="margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;"><span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Campo Grande, MS, 29.03.2</span></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-45679806174340018492021-10-08T12:12:00.000-07:002021-10-08T12:12:48.039-07:00QUEM VEM ANTES PREVALECE NA FILA DO PÃO<p> <span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Em tudo se pode ter
como conselheira idônea, apenas uma Lei: A Lei da Ordem. Está tudo certo, já
reverenciava o velho samba “Tudo está em seu lugar... graças a Deus, graças a
Deus!” Verdade pura, não aprendida, óbvia: o mau governo – o bom governo; o bom
político – o mau político; o corrupto e o corruptor, o explorado e o explorador
estão cumprindo uma Única Lei, a Lei da Ordem, que se imporá, depois da
Desordem, essa, sim, momentânea; porque não é lei. Feio, né? É. Mas,
verdadeiro. A Teoria do Caos demonstra e explica direitinho “esse absurdo”:
tudo que aparentemente está em desordem é apenas um estágio anterior à Ordem. Outorgas
foram demandadas e atendidas; demandas estão sendo cumpridas; não caíram do céu
– ou, caíram, sim, do céu. Tudo está certo. Plantio e colheita, também,
refletem essa Lei: “ajoelhou? Vai ter que rezar”! “Pau que dá em Chico, dá em
Francisco”! E, porque a Ordem é magnânima e um categórico universal; nada a
poderá derruir. Estudar astrofísica, astronomia, cosmografia ajuda? Ajuda.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Derivadas dessa lógica, mais três Leis emergem
e regem a vida. A Lei da Hierarquia é a primeira: tudo o que veio antes, em
primeiro está. E, nisso reside o seu lugar. Quem chegou antes, pertence antes:
primeiro filho; primeiro marido; primeiro namorado; primeiro tudo. Aos
primeiros “toda honra e toda a glória”, as quais os segundos, terceiros e
milésimos necessitam reconhecer e acatar. É imperativo. Filas são metáforas
dessa Lei e de fácil entendimento. Da Lei da Hierarquia deriva (ou parelha) a Lei
do Pertencimento. Quem chegou antes tem o seu lugar indelegável. É seu o
direito de ali estar e pertencer; é ímpar esse seu lugar. O segundo filho não
pode ocupar o lugar do primeiro; o quarto marido têm de reconhecer o lugar dos
três que o precederam, para poder pertencer ao seu, circunstancial e
momentâneo, na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fila do pão</i>. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bert Hellinger – o
decodificador e sintetizador dessas leis - fala muito seriamentes sobre isso:
todos com quem tivemos um relacionamento afetivo-íntimo, por exemplo, fazem
parte e estão realmente na fila dos ocupantes do seu lugar naquela fila;
tira-se da vida, do pensamento, mas, eles continuam lá. Ele diz isso, e, as
moças <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ficantes</i> se apavoram. Mas, é da
Lei: todos fazem parte. E, aí, como fica? Fica como está, dentro da Lei maior, da
Ordem; cada qual no seu lugar. O passado não é tão longe assim. E, aí, o que é
que eu faço pra me livrar “daquela praga”? Olhando a “praga”, reconhecendo sua
presença, respeitando o seu lugar e despedindo-se, sinceramente: “Eu respeito a
história que tivemos; respeito o seu destino; fico - agora que o reconheço -
com o que me pertence e deixo com você o que lhe pertence. Agora, posso seguir
para a vida”. Ponto! Com sinceridade, claro, cortando laços, reconhecendo aquele
lugar de passível sucessão, mas, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>inocupável.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Se eu os vejo, os reconheço e os respeito, posso dar o lugar devido ao
“próximo”! <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seja esse o terceiro, o décimo,
ou centésimo lugar. O mesmo cuidado deve-se ter com a Família de Origem – é,
aquela que nos trouxe a esse mundo. Ninguém precisa “amar”; “viver”; “coabitar”
com a sogra (mãe do outro), ou com o sogro (pai do outro). Mas, todos têm como
dever, vê-los, acolhê-los, reconhecê-los, respeitá-los, e, se, possível um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">upgrade</i>, honra-los... Daí, tocar a vida.
Eles, os medonhos, vieram antes. Seu marido/esposa já foi o bebê de alguém;
humanos ainda não nascem de chocadeira. Esses seres de origem só querem ser
vistos, reconhecidos e ponto final. Filhos, genros e noras podem “olhar” para
trás, com gratidão, e, seguir adiante, é Ordem da Vida, sem precisar exilar e
excluir ninguém. O reconhecimento, em verdade é um derivativo dessas leis
trazidas até aqui: Ver, Reconhecer, Respeitar, Honrar e Agradecer não são
apenas verbos, são sinalizações para se seguir sem remorso, culpa, ingratidão e
cumprir a Lei Primeira. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se eu ocupo o “meu”
lugar na fila; eu pertenço a esse lugar que é apenas meu. Se cada um souber o
seu lugar na Lei da Ordem (hierarquia e pertencimento) encontrará o seu lugar
na Vida. Pronto? Não! Para que a Ordem impere, porém, necessário reconhecer a terceira
Lei – derivada da Lei Maior da Ordem - a Lei do Equilíbrio: o Bom Dar e o Bom Receber.
Se eu recebo, eu retribuo com igualdade; com isso, eu cumpro a lei. Ninguém
deve dar de mais nem receber de menos! Em tudo, principalmente, no quesito
relacionamento: afeto, amor. Quem dá de mais, ou de menos, fere a Lei do Equilíbrio
que traz implícita a inequívoca Lei da Igualdade. Ninguém é mais do que
ninguém. Se eu dou de mais, eu me coloco acima de quem recebe. Eu me arrogo à
prerrogativa de ser o que “pôde” dar. E, podendo dar, eu insiro uma mensagem
oculta de que o outro recebe porque é menor. Daí as trocas igualitárias do
escambo: eu dou, eu recebo; você me dá em troca, em qualidade, o mesmo que lhe
dei. Retribuição é sagrada; porque é Lei. Seja ela em dinheiro, tempo,
trabalho, amor, gratidão, sorriso, oração. Disse um velho e sábio sacerdote:
ninguém é tão pobre que não tenha o que dar, nem tão rico que não possa
receber. Síntese essa dessa Lei do Equilíbrio. Essa Lei só não vale para
filhos, que, só pelo fato de serem concebidos, conhecerem toda a abundância
necessária para aportarem a esse mundo, jamais poderão cumpri-la no escambo com
seus pais. Sem observarmos Ordem, Hierarquia, Pertencimento, Equilíbrio,
continuaremos sem saber ocupar nosso lugar na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fila do pão</i>, seja “na rua, na casa, na fazenda”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nossa ignorância; inobservância
nos mantém deslocados na vida. Não é a toa que estejamos tão alvoroçados no
formigueiro: “Alguma coisa está fora de ordem”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maria Angela Coelho
Mirault<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Doutora em Semiótica
pela PUC de São Paulo<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Rio, 01 de outubro de
2021<o:p></o:p></span></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-71116353725972577382021-04-07T10:52:00.003-07:002021-04-07T10:52:30.198-07:00LIVE: NUMEROLOGIA E VISÃO SISTÊMICA DO MOMENTO ATUAL DO BRASIL<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/_jYrNJA_9TU" width="480"></iframe><div><br /></div><div><p class="MsoNormal">NÃO PERCA ESSA INFORMAÇÃO</p>
<p class="MsoNormal">Em meu percurso de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Doutoramento, na PUC de São Paulo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tive a oportunidade de desenvolver minha Tese
A CULTURA COMO RUÍDO DA COMUNICAÇÃO, à luz dos teóricos russos (Lotman) e sob a
visão Sistêmica. Na ocasião, colocando em estudo e análise minha frustrada
experiência como Coordenadora de Relações Púbicas e Cerimonial do Governo do
Estado (2º. Escalão d governo, à convite – na ocasião coordenava o curso de
Comunicação Social da Universidade Católica) , quando o Partido dos
Trabalhadores assumiu o poder estadual, no governo Zeca do PT, por brevíssimos 4
meses (preciso adaptar e publicar esse livro), e sob a temática sistêmica, pude
chegar a conclusão a que cheguei. Sob o mesmo olhar, fiz minha formação em
Constelação Familiar (Bert Hellinger), algo, também, muito fantástico.</p>
<p class="MsoNormal">Compartilho, com lucidez, esse vídeo fantástico que discorre
a História do <br />
Brasil sob esse olhar sistêmico. IMPERDÍVEL!</p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: #F9F9F9; color: #030303; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.5pt; line-height: 115%;">O canal Astrologia
Sistêmica tem o renovado prazer de receber para uma live o numerólogo Marco
Aurélio Ramos. A atual crise mundial e, em especial, o momento dramático que
vive o Brasil pedem para uma reflexão e visão de caráter sistêmico para
entendermos as reais origens de toda essa confusão em que nos metemos e quais
as perspectivas de futuro. Marco Aurélio Ramos atua há 25 anos fazendo mapas
pessoais e empresariais e dando consultoria empresarial com o uso da
numerologia e Constelações Organizacionais. </span></p><br /></div>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-1976352707886598692020-08-18T21:00:00.002-07:002020-08-18T21:00:39.279-07:00Que Signos são esses<p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Eu sei que
existem mulheres vítimas de companheiros implacáveis, que sofrem toda uma vida,
por medo, imposição, incapacidade física e psicológica de se defenderem;
vergonha da sociedade, até. Eu sei dos sofrimentos inenarráveis da dor que sangra
um coração muito antes do primeiro soco e dos arroxeados das pancadas, das
fraturas expostas, das feridas rasgadas, do sufocamento e da morte. Mulheres
são frágeis em suas dores ocultas e mascaradas, que ninguém vê. Fortes, contudo,
na luta pela sobrevivência; nas dores do parto, semeando o amanhã. Quantas dilaceram
sua alma, nos pedaços que vendem de si, nas violências e estupros aos quais se
submetem e se entregam, no açougue dos prazeres? Mas, também vitimadas por “maridos”,
“namorados”, “amantes”, em um mundo tão obscenamente indecente e sem qualquer
atributo de amor?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Um paradoxo
médico-legal colocou em xeque as frias leis do país no quesito pena-de-morte,
escancarando nossa hipocrisia! Um assassinato foi cometido pela ciência, por médicos
que pronunciaram o Juramento de Hipócrates, quando colaram grau, e consideraram-se
aptos a cumprir a Lei no limite estreito entre Vida e Morte, Um ser humano,
quase pronto para nascer, gestado durante 22 semanas, teve sua vida
interrompida<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pelo procedimento de
“morte-fetal” (injeção de cloreto de sódio no coração sadio, daquela vítima
indefesa e sem culpa). Uma vida, sim! Gerado, sim, durante a prática sucessiva e
criminosa - no corpo e na alma de uma criança de dez anos - que ninguém
protegeu; ninguém viu ao longo de quatro anos. Duas vidas infantis destruídas,
de qualquer forma! <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">É signo de um mundo,
indignamente, real! Signo de um Tempo assustador, que bate em nossa cara,
enxovalhando toda raça humana. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Que mundo é esse
que não se remedia, que não aprende? Milhões de mortos pela Pandemia, de março
pra cá, não o ensinou, não o educou, não o fez refletir. Nas casas, nos guetos,
nas ruas, o mesmo ar, antes livre e abundante, que falta aos pulmões, mata
ricos e miseráveis; todos, dolorosamente. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Não. Não foi a
Pandemia que enlouqueceu esse mundo; é a depuração do que está no lodo obscuro
e oculto de nossas sombras, que emerge, e, está acontecendo agora! O mundo já
enlouquecera; estávamos e estamos todos acometidos, em menor ou maior grau,
desse odor mal cheiroso e nauseabundo, acumulado e registrado nas teias da vida.
Dizem os grandes sábios de corrente espiritualista que nós, seres divinos,
imortais, invencíveis e indestrutíveis que somos - porque somos a centelha do
Criador - estamos no lugar certo, na hora – aziaga - certa, com a sociedade
certa; escolha essa que fizemos ao adentrarmos aos mistérios da vida. Quem sabe
o que andamos plantando, como semeadores da sociedade, ao longo dos milênios? Quem
olhou pra trás e viu, mesmo, a luta, a crueza da vida, as dores de todos os que
nos antecederam? Nativos e imigrantes, escravos, senhores, capatazes (ah! os
capatazes!) todos, em sua imensa maioria, absolutamente, miseráveis. Somos
descendentes e elos de uma sagrada corrente milenar. Pequenos elos, nessa
cadeia infinita, proporcionada por nossa ancestralidade, estamos aqui e agora;
somos o que somos e quem somos hoje. Somos o fracasso, ou o sucesso daqueles,
que vieram antes! Somos e fazemos tudo sob o olhar vigilante, doloroso,
envergonhado ou compassivo dessas testemunhas. E, nós, seres egóicos, imersos
em nosso odioso egocentrismo, ignorantes, ainda, não os “vemos” em nós; não os
reconhecemos em nós, não os honramos, nem os respeitamos em toda a árdua
caminhada que trilharam. Não. Não há inocentes nessa História nem nesse Tempo.
Do mesmo modo, não há vítimas nem culpados. Somos todos irremediavelmente iguais,
trilhando o mesmo caminho, embarcados no mesmo barco, atravessando a mesma
tempestade que só tende aumentar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O Planeta não
tem plano B. Se enlouquecemos, se somos vítimas e perpetradores, não importa
mais imaginar qual nosso lugar da fila; e, breve partiremos, na Hora do Ajuste
com a Grande Lei. Que os adormecidos de quem sejam, porquê <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>são, para que servem, continuem aumentado seus
débitos no campo do inefável, desvalorizando suas moedas que “as traças não
roem”, ou, que, despertem de vez. Escolhas! Decisões! Caminhos!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Enquanto minha
Alma sufocada de dor chora pelas duas vítimas aviltadas e violentadas, também
chora por nós. Cessemos nossas dores; curemos nossas feridas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que crianças - que toda riqueza da Terra não
vale a vida de uma que seja - tenham paz e futuro no mundo depois de nós. Que
meninas e meninos (e bebês nascituros) sejam preservados e não necessitem se
tornar uma mera opção legal, sujscetíveis a viver, ou a morrer, em nome da Lei.
Que não precisemos sofrer tanto, meu Deus! É hora da Luz! Luz nas Almas, que é
o que mais importa nessa hora. Chega de tanta dor. Prossigamos, além...brilhemos
nossa Luz.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maria Angela Coelho Mirault <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Professora Dra. em comunicação e semiótica pela PUC de São Paulo</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Terapeuta de PICS</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></p>MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-43106360918152846562020-03-18T10:24:00.004-07:002020-03-18T10:30:26.183-07:00Vamos falar de Deus sim<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É forte, mas, vamos lá.
Sou religiosa, ou seja, aquela que crê na existência de um Ser Superior Onipotente,
Onisciente e Onipresente: Força, Ordem, Presença, Equilíbrio, Sabedoria,
Justiça, Amor, Misericórdia. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sou também
uma pesquisadora de sentidos semióticos em vigência no ecossistema cultural que
compartilhamos; o que me habilita – me impulsiona - a tecer essas considerações,
à luz de uma e de outra “verdade”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Acertados em quem vos
fala, penso que, talvez, esses atributos principais sobre o conceito que temos a
respeito de Deus e da vida espiritual nos unam muito mais do que nos afastem,
mesmo perfilados a esse ou aquele grupo (ou, dogma) religioso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por óbvio, desde agora, que fique claro; não
creio no Deus barbudo, corroído pela vingança, melindre e cobrança; tão impregnado
de defeitos quanto nós. Muito menos no Deus do escambo; chiliquento e caricaturizado
e enaltecidas nas obras hollywoodianas sobre o Velho Testamento; aquele Sujeito
que manda pestes, ventos, tempestades; matar e sacrificar sua própria criação, ao
sabor de sua ira. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Vade retro</i>! Esse Cara
não nos serve, agora! Não nos serve porque, não nos conhecendo, como trogloditas
espirituais que ainda somos, nos cobra e nos ameaça <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com o peso pesado do inferno, ou do mercado. Não,
para minhas concepções religiosas (de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">religare</i>)
e acadêmicas, esse ser não tem um Iped de cobranças de gerenciamento de pecados,
nem de conta bancária de dízimos de bilhões de mortais. Esse não é!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Acertados até aqui,
esse Deus de agora e em quem necessitamos acreditar não nos quer o jugo do Mal;
não nos enviou a praga mundial do Corona-vírus, para dizimar sua criação. Esse
Ser Supremo Onipresente, Onisciente, Onipotente alheio ao seu poder,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>simplesmente, outsider, não pode estar
assistindo nosso ranger de dentes lá do seu troninho, com seu indefectível
caderninho de anotações. Ele É e Preside a Ordem, e, Ordem Ele terá. Seus desígnios
e sua Ordem prevalecerão. Independente de nossas velas, nossos dízimos, nossos
cultos, nossa pífia intervenção, essa Ordem independe de nós e a tudo, rege e preside.
A Onipotência tudo pode. A Onisciência tudo sabe, a Onipresença a tudo e a
todos acolhe.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não somos poeiras irreconhecíveis
de nosso Criador; temos lastro, pera lá!. Temos histórias que transcendem a esse
lugar, esse agora, fadados a extinguir-se logo ali. Somos seres estelares, com
propósitos, com projetos e planos divinos inscritos em nós. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Somos Deuses </i>(todos), já nos prescrevera
o Mestre dos Mestres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nessa hora que tudo,
tudo...tudo muda, precisamos, mais do que nunca, nos perguntarmos se o deus que
nos venderam é o Deus que merecemos e de que precisamos. Muitos partirão na
ignorância disso, o que já é uma lástima. Quem sabe seja hora de despertar,
cutucar nossas crenças, as verdades paranoicas, que nos limitam e nos colocam
como coadjuvantes de nossas próprias vidas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Deus Maior, Supremo e
que está Presente, que Tudo Sabe, Tudo Pode está dentro de cada um de nós. É
hora de olhar pra dentro. Ele (em nós) sabe tudo. Ele (em nós) pode tudo, ele (em
nós) está em tudo. Por tanto - sem permitir que o pânico e a descrença nos
dominem – creiamos: Ele está aqui; agora, nesse momento fatídico de profundas
mudanças culturais em todo o planeta. Precisamos, sim, falar de Deus e nos
perguntarmos, a que Deus nos mantemos subjugados nessa hora. O Deus de agora É.
O Deus de agora Está. O Deus de agora Sabe. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Saber é muito mais do que crer. Caminhemos.
Não estamos á deriva. Maktub! O que tiver de ser será. Alguns de nós já se voluntariaram,
para essa partida pandêmica. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Percrustemos o mais profundo de nossas consciências , o quanto antes. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Façamos, por tanto, a nossa parte! Sobrevivamos, </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> c</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">om a Onipresença, a Onisciência e a
Onipotência de Deus.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maria Angela Coelho <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professora Doutora em Comunicação
e Semiótica PUC/SP<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Terapeuta em Práticas
Integrativas e Complementares á Saúde<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">http:mamirault.blospot.com<o:p></o:p></span></div>
<br />MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-24664422741252316002020-03-10T23:26:00.005-07:002020-03-10T23:30:33.350-07:00Quem tem tempo aí pra vender<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: purple; font-family: "times" , "times new roman" , serif; line-height: 115%;">Levanta a mão quem
tenha um tempinho pra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">escambiar </i>com alguém.
Ninguém o tem. Moeda igualitária que todos recebemos, vale mais do que o dólar,
do que o euro ... do que o Palácio de Versalhes! O tempo é a única moeda que,
incompatível com o mercado, nos pertence; nos é dada e nos é tomada, muito além
de qualquer possibilidade de interferência, gerência, pretensão e ganância de
nossa parte. Moeda essa que costumamos desperdiçar, dia-após-dia; noite-após-noite,
ao longo do nosso curto tempo de vida. Não, nós não temos tempo; é o tempo quem
nos tem. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Belo-dia... bela-noite ... bela-hora,
sem aviso prévio, sem mais nem menos – totalmente fora dos nossos propósitos – nossa
sacola quedará vazia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: purple; font-family: "times" , "times new roman" , serif; line-height: 115%;">Hoje, consigo ver, em
cada coisa que faço, um pedaço do meu tempo que se esvai; parte significativa
das moedas que recebi; pedaços insuperáveis da minha vida. Tudo nos custará o desperdício
e o desgaste de nosso valioso tempo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Serão
os filhos - cujos cuidados terceirizamos – que crescem, se criam ao largo e ao longe
de nós; ausência, cuja consequência, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>moeda
nenhuma será capaz de resgatar, enquanto colocamos nossa única e real riqueza, ao
pregão do mercado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: purple; font-family: "times" , "times new roman" , serif; line-height: 115%;">Há um filme fantástico,
lançado em 2011, que nos faz refletir sobre os significados dos pequenos segundos
com os quais se esvaem nossas moedas. Seríamos mesmo pessoas donas e senhoras
do nosso tempo, e, por consequência, do nosso destino? Seríamos realmente livres
e capazes de gerir esse único e legítimo capital depositado, diariamente, em
nossa conta bancária da vida? <em><span style="background: white; letter-spacing: -.05pt;"><o:p></o:p></span></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: purple; font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><em><span style="background: white; font-style: normal; letter-spacing: -0.05pt; line-height: 115%;">O filme</span></em><em><span style="background: white; letter-spacing: -0.05pt; line-height: 115%;"> Os Agentes do Destino</span></em><span style="background: white; letter-spacing: -0.05pt; line-height: 115%;"><span style="float: none; word-spacing: 0px;"> (The
Adjustement Bureau) foi baseado num conto de ficção científica, do gnóstico escritor
Philip K. Dick (a.k.a PKD).</span> O protagonista (Matt Damon) é um derrotado candidato
ao senado. Enquanto amarga sua derrota, tem um encontro fortuito com Elise (Emily
Blunt); vivem uma noite esplêndida, e, apaixonam-se. Toda a trama decorrerá com
o intuito de demonstrar a luta que terão de travar, para se tornarem senhores
do próprio tempo, e, por conseguinte, dos próprios destinos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: purple; font-family: "times" , "times new roman" , serif; letter-spacing: -0.05pt; line-height: 115%;">Os protagonistas não farão outra coisa do que tentarem
enganar os <i style="mso-bidi-font-style: normal;">agentes do destino</i>; uma
espécie de anjos, que farão de tudo para que esse romance não interfira no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">planejamento divino</i> estipulado para que Davis
venha a cumprir o que lhe era propósito de vida. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fogem... fogem... fogem, tentando ludibriar a
ação desses emissários divinos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Capturado,
descobre que a vida - nas mais comezinhas ações - é um percurso já traçado
segundo os planos determinados. Assim, esses agentes seriam os responsáveis por
impedir que seus tutelados tomem caminhos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>distintos do que já fora planejado .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: purple; font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="background: white; letter-spacing: -0.05pt; line-height: 115%;">Sem dar <i style="mso-bidi-font-style: normal;">spoiler</i>, o
filme procura abordar a ideia de que, por não sabermos utilizar bem o nosso
tempo, gerenciar nosso destino, necessitamos, ainda, de tutores, planejadores e
supervisores que não nos deixem fugir do programa elaborado por, e, em
instâncias maiores.</span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: purple; font-family: "times" , "times new roman" , serif; line-height: 115%;">Buscando trazer,
também, a mensagem de que sempre será possível obter-se uma abertura para <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o (tão falado) livre-arbítrio, o filme não nos
deixa pessimistas; muito pelo contrário, proporciona-nos bela reflexão. Valerá,
inclusive, muito a pena refletir: (1) Porque, nos habituamos a gastar nossas
moedas, dia após dia, esvaziando nossas próprias sacolas todas as noites, sem
que nos perguntemos o que fizemos com o tempo que desperdiçamos? (2) Ou, o que fizemos
com nossa única riqueza no dia que passou? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="color: purple; font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Fica a dica (do filme e
do tema abordado): o tempo se esvai silenciosa e inexoravelmente, a cada segundo
que passa. Afinal, quantas moedas ainda temos em nossas sacolas? Isso também
ninguém sabe. Reflitamos, por conseguinte, se estamos tentando, inutilmente,
vender nossas próprias moedas, trocando-as pelo vil metal!</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maria Angela Coelho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professora Doutora em
Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Terapeuta em Práticas
Integrativas e Complementares à Saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">http://mamiraut.blogspot.com<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">11.03.2020<o:p></o:p></span></div>
<br />MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-11883722327081578432020-03-01T07:31:00.003-08:002020-03-01T07:31:15.772-08:00Quem você leva na mochila<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="54g3e-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="54g3e-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<br /></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="6mbed-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="6mbed-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="6mbed-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="f1dg0-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="f1dg0-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="f1dg0-0-0" style="font-family: inherit;">Março! Finalmente, 2020 acabou de começar. Finda folia – necessária porque ninguém é de ferro – o ano chega com tudo. Os astrólogos designam a data de 22 de março, início do domínio de Aries como data astrológica de início de um novo ciclo. E este novo ciclo vem com Júpiter, Mercúrio, Plutão, Saturno, suas conjunções e suas complicações, arrumando a casa. Ano da Justiça e da Verdade, afirmam; mudanças profundas, também; reinícios... Para nós, os mesmos mortais de sempre, mais um ano, ou, menos um, em nossa conta de tempo; cada dia mais próximos, da partida inevitável. Enfim...</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="7qfj5-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7qfj5-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="7qfj5-0-0" style="font-family: inherit;">Agora, começam de fato as aulas. A Cidade canta com eles; nossas crianças e jovens de volta à escola. Mas, o que carregam eles em suas mochilas?</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="cg8dc-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="cg8dc-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="cg8dc-0-0" style="font-family: inherit;">É fato que somo personas plurais, em amplo sentido; conosco mesmo e com os que orbitam em nossa vida. Há muito tempo escrevi um poema que dizia assim: “Eu não sou só eu; você não é só você... somos plurais”. “De onde viemos, para onde iremos; quem arrastaremos”. A vida trouxe as confirmações da constatação literária. Ninguém passa sem arrastar suas correntes, nem sem se tornar elos das demais. Sem mais divagações; a questão é: quem se carrega nas mochilas?</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="9hdbi-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="9hdbi-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="9hdbi-0-0" style="font-family: inherit;">Nas mochilas de nossas crianças e jovens; nas bolsas e pastas dos professores, encontram-se toda uma linhagem familiar; pai e mãe - todos os antepassados -, destinos, cultura, crenças, dogmas, “verdades”, mundo interior, feridas e cicatrizes.</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="84qap-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="84qap-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="84qap-0-0" style="font-family: inherit;">Bert Helliger reuniu todo seu conhecimento, todo seu referencial pedagógico, toda sua sabedoria e interpretação das Leis irrevogáveis que regem a Vida. À partir de suas observações de comportamento de tribos africanas; onde passou parte de sua vida de padre católico, trazendo à luz os conhecimentos que adquiriu como pesquisador do comportamento humano, deu significado ao que conhecemos hoje por Constelações Familiares. Corroborou sua tese em um dos mais renomados biólogos da atualidade, Ruper Sheldrake, que concebera, em 1981, o que veio chamar por campos mórficos – um lugar particularíssimo de registros de informações que nos pertencem e no qual habitamos, indubitavelmente. Não somos indivíduos sem registros, sem origem, sem histórias. Nesse campo, somo plurais. Ao participar de uma Constelação, essa evidência se mostra: experiências vividas por nossos ancestrais, que nem tínhamos conhecimento revelam-se surpreendentemente. Podemos, então, constatá-las, reverenciá-las, honrá-las e, apaziguados, seguir adiante e escolher a vida, a luz que nos adianta os passos. Desse modo, é cada dia mais pungente que nos reconciliemos com o passado para desfrutarmos o presente e seguir para o futuro. Todos fazem parte. Todos que nos antecederam e permeiam nosso ambiente sistêmico e morfogenético. Tudo é informação. Tudo se comunica e transcende.</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="81sdf-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="81sdf-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="81sdf-0-0" style="font-family: inherit;">É de bom alvitre pensar na possibilidade de que nessa pluralidade, não estamos sós. Somos muitos; somos plurais. A ancestralidade que nos trouxe á vida está em nosso presente; é preciso que nos reconciliemos com ela. Principalmente, aqueles, dentre nós, que foram excluídos, aqueles de quem ninguém fala e que se procura esquecer. Dar-lhes lugar no sistema – campo morfogenético -, reverenciar-lhes a passagem pela vida, honrá-los, é de fundamental importância.</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="fqfgr-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="fqfgr-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="fqfgr-0-0" style="font-family: inherit;">Que os professores tenham a noção de que em suas salas de aula, adentram também essas memórias informacionais. Nas mochilas e vidas dos seus alunos, adentram, também, seus pais e todos os que vieram antes e lhes trouxeram a vida, bem como, nós, professores, também, carregamos em nós essa complexidade. Deve ser por isso, que, nessa missão, como condutores de vidas com o intuito de viver o aqui e agora a caminho do amanhã, seja tão importante; razão pela qual, deve (deveria) ser tão reverenciada. São muitos os nossos pupilos ocultos aos nossos olhos, carregados nas mochilas. Honremos.</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="7m5l8-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7m5l8-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="7m5l8-0-0" style="font-family: inherit;"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="7pmcl-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7pmcl-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="7pmcl-0-0" style="font-family: inherit;">Maria Angela Coelho</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="cs5ub-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="cs5ub-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="cs5ub-0-0" style="font-family: inherit;">Professora Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="ca5ee" data-offset-key="8egl2-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8egl2-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative;">
<span data-offset-key="8egl2-0-0" style="font-family: inherit;">Terapeuta em Práticas Integrativas e Complementares à Saúde</span></div>
</div>
MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-58194225612683124522019-10-04T18:21:00.001-07:002019-10-04T18:34:42.570-07:00O vanguardista paradigma legado por Bert Hellinger<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-D89kXcNibSA/XZfv9oEA52I/AAAAAAABuNk/BbSNfDnel3IkzH_6KATbVWVMiRPT7pafgCNcBGAsYHQ/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="423" data-original-width="725" height="186" src="https://1.bp.blogspot.com/-D89kXcNibSA/XZfv9oEA52I/AAAAAAABuNk/BbSNfDnel3IkzH_6KATbVWVMiRPT7pafgCNcBGAsYHQ/s320/images.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Muito além do semimorto
paradigma mecanicista, anacrônico vigente, a referência mais dramática, de
vanguarda filosófica, (caminhando para) científica que Bert Hellinger
(16/12/1925 – 19/09/2019) formulou, ou - como prefiro chamar – codificou, e,
generosamente, compartilhou, pode estar se constituindo, paulatinamente, em um
novo patamar epistemológico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao deduzir, no ambiente
fenomenológico, onde se dão os relacionamentos, no qual <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sempre atuou, dele extraindo a vigência de
leis incorruptíveis da Vida, Bert, provavelmente, tenha dado um passo a mais
nos postulados filosóficos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>universais. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">D</i>esta feita, sem o peso de arcaicas concepções
de conotações dogmático-religiosas. Ao conceber e ao codificar o que alcunhou por
Constelações Sistêmicas Familiares, Hellinger remeteu-nos a hipóteses,
convincentes, no que diz respeito ao espaço e tempo percorrido e vivido por
nossos ancestrais, nos quais estaríamos inter relacionados. Suas deduções nos
trouxeram a possibilidade de ampliarmos nossa cosmovisão a respeito dos vínculos
- emaranhamento e entrelaçamento – que nos conectam com toda nossa
ancestralidade. Nada do que fizeram foi em vão. Nada foi perdido. Eles vivem em
nosso espaço-tempo. Eles sobrevivem em nós, e, conosco mantém vínculos
inquebrantáveis; capazes de exercer significativa influência sobre nossa
existência, nossos rumos e decisões, aqui e agora, e, vida a fora. Esses
vínculos jamais foram quebrados (nem nunca serão) pela ruptura da morte, veio
nos anunciar Bert Hellinger. Sua formulação remete-nos a nossa gênese
morfogenética e ao reconhecimento de que somos parte de um Sistema, que nos
conjuga, nos remonta e nos remete à riqueza existencial e ancestral de todos nós.
Esse Sistema - atemporal e alo espacial - é quem nos permite a concepção de que
temos, sim, um lugar específico, no concerto da vida, a ocupar. Sua formulação
correlaciona-nos a uma ordem vigente, oriunda de uma hierarquia preexistente e
sobrevivente a esse nosso único e insofismável ecossistema parental. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sim! Desse único lugar de
pertencimento - desfrutado em sua plenitude – nos tornamos aptos a usufruir da
vida que vale a pena ser vivida. Sim! Há uma Hierarquia em todos os sistemas a
ser reconhecida, obedecida e respeitada, e, ela deve ser honrada. Sim! Por
Hellinger, agora, podemos entender a concepção de igualdade; de que vítimas e algozes
submetem-se as mesmas leis do equilíbrio vigente. Assim, o caos nada mais seria
do que um estágio de compensação e reequilíbrio, obviamente passageiro,
precedente a Ordem que a tudo e a todos preside. Sob esse novo olhar
paradigmático, não haverá lugar para julgamento, ofensa, castigo, vingança, nem
acaso. O que nos encontra, no decorrer da vida, são os resgates dos
desequilíbrios cometidos, por um de nós, nesse ambiente sistêmico de informações
vinculantes, circulantes e transgeracionais. Essa, a genialidade de Bert
Hellinger: todos compartilham de um único e próprio campo morfogenético do seu
próprio e singular Sistema Familiar, ao qual não se pode deixar de pertencer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após suas postulações e
de seu generoso compartilhamento com o mundo, podemos nos olhar e nos entendermos
melhor como indivíduos. Temos, sim (!) uma origem, que nos encadeia e nos
responsabiliza uns com os outros, muito aquém e muito além do tempo contado e
do espaço medido. Somos filhos, netos e bisnetos de muitos outros filhos, netos
e bisnetos; conectados a uma cadeia sem fim de nossa clã sistêmica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Somos a vitória, ou o
fracasso dos milhares que nos antecederam na jornada da vida. Trazemos suas
dores, suas lutas, suas derrotas, suas vitórias, inscritas nessa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">bolha</i> que compartilhamos. Bert não só
reconhece esse lugar, como nos propõe ser possível a reconciliação com esse
passado que lateja em nós. Porque, a partir desse encontro e com esses entes
que se perdem no tempo que já passou, é necessário que tudo dê certo para os
que, agora, virão adiante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Incontestável será
deduzir que a exclusão de qualquer que seja a individualidade entrelaçada nessa
corrente; qualquer descumprimento referente às leis que regem os Sistemas exigirá
a devida compensação, de forma que a Ordem seja restabelecida. Não somos sós,
somos plurais e essa pluralidade existencial exige respeito e reconhecimento no
intrincado inter-relacionamento da vida, encadeada que é com o que já aconteceu,
para que o novo possa prevalecer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Valeu, Bert, sua
jornada não foi em vão. Enquanto sua vida, por aqui, se foi, sob seu olhar
diligente, também, sua luz nos conduzirá ao reconhecimento da possibilidade de
melhor entendermos os resgates e compensações que nos levarão a tomada da
próxima decisão e do próximo passo. Estamos todos em situação de cura e
reconciliação sistêmica, para um novo patamar existencial. Gratidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maria Angela (Dias,
Serra, Campagnac, Pimenta, Mirra, Coelho) Mirault<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professora doutora em
Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo; terapeuta sistêmica familiar e
de práticas integrativas e complementares à saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">htt:mamirault.blogspot.com<o:p></o:p></span></div>
<br />MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-7148038491198533072018-08-20T19:04:00.003-07:002018-08-22T08:25:58.671-07:00Quem está comendo mosca?<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não
sei se você sabe. A Portaria n°1.100/2006 que regulamenta o exercício da Classificação
Indicativa de diversões públicas, especialmente obras audiovisuais destinadas a
cinema (...) <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e congêneres, de autoria do
já falecido ministro Tomaz Bastos, traz embutido, em seu Artigo 18 e 19, que, a
“informação detalhada sobre o conteúdo da diversão pública e sua respectiva
faixa etária é meramente indicativa aos pais e responsáveis (sic) que, no
regular exercício de sua responsabilidade (sic), podem decidir sobre o acesso
de seus filhos, tutelados ou curatelados a obras ou espetáculos cuja
classificação indicativa seja superior a sua faixa etária” (sic). Tal Portaria (um
ato administrativo, ordinatório, com o intuito de disciplinar o funcionamento
da Administração Pública e a conduta dos seus agentes), do falecido ministro, outorga
ao discernimento dos responsáveis tais autorizações, como se o país não fosse o
maior produtor de violência, ao vivo e em cores, emancipando todo tipo de
pessoa a submeter seus tutelados a vitimização psicológica, mental e social,
por serem por elas seus responsáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Enquanto
isso, a Constituição Federal (1988) - fonte primeira de onde devem pautar-se e
beber todas as demais leis, normas, decretos, portarias - é a maior prescritora
dos conjuntos de normas de um país, situada no topo de todo ordenamento
jurídico, determina as atribuições e limites das (todas) instituições, (todos)
os direitos dos cidadãos e o imperioso, descurável dever do Estado. Em seu
artigo 227, determina, ao prescrever como "dever da família, da sociedade
e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">absoluta prioridade,</b> dentre os direitos,
nela descritos, o direito “à DIGNIDADE, ao RESPEITO (...)" “além de colocá-los
a salvo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
que nos diz o Artigo 18, da LEI 8.069/90 (ECA), com relação aos direitos-fins à
“liberdade, ao respeito e a dignidade”, segundo o cientista político Deodato
Rivera? “(...) liberdade-respeito-dignidade é o cerne da doutrina da proteção
integral, espírito e meta do Estatuto, e nesses três elementos cabe à dignidade
a primazia, por ser o coroamento da construção ética estatutária” (sic). Em
assim sendo, o Artigo Art. 17 (ECA) determina “o direito ao respeito consiste
na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do
adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia,
dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais”, afirmando ser o
“dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor”(art.18). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O que
vale mais neste país, uma Portaria, impondo normas e condutas ao público em
geral, a quem não está ligado por nenhum vínculo de subordinação, ou, a Carta
Magna, fonte de todas as fontes, e a Lei 8069/90, que instituiu o Estatuto da
Infância e do Adolescente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 12.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quem
está comendo mosca, ao permitirem que crianças menores do que a Classificação
dos espetáculos determina e que estão “autorizadas” pela referida Portaria à
submissão ao “tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor” (CF/88), violando a “integridade física, psíquica e moral da
criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, dos valores, ideias e crenças”(ECA)? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em
sessão de cinema, domingo, no Cinemark, em um filme com classificação de 16
anos, duas crianças aterrorizadas - uma de quatro e outra de 11 - estavam “autorizadas,
por estarem acompanhadas pelo pai”, a assistirem todo o altíssimo teor de
violência que o filme apresenta desde a primeira cena do assassinato de uma
família à mesa do jantar, pelo aval da Portaria do Sr. Tomaz Bastos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Onde
estão os direitos do cidadão que é instigado, pela Lei 8.069 (ECA) a agir em
conformidade com o “dever de todos velar pela dignidade da criança e do
adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento,
aterrorizante, vexatório ou constrangedor”? Onde está o meu direito constitucional
de não compartilhar do mesmo ambiente em que crianças estão sendo submetidas a
verdadeiros episódios de tortura psicológica, física e mental? Com a palavra o
Ministério Publico Estadual, a Promotoria da Infância e da Juventude; a Defensoria
Pública; <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a Rede de Proteção à Infância,
se é que existe? Enfim, por que se calam?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Maria Angela Coelho – Professora doutora e mestre,
em Comunicação e Semiótica, pela PUC de São Paulo. https:mamirault.blogspot.com<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">22 de agosto de 2018.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; line-height: 150%;">https://www.correiodoestado.com.br/opiniao/maria-angela-mirault-quem-esta-comendo-mosca/334763/</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<br />MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-41307531045709291982018-08-05T18:04:00.002-07:002018-08-05T18:04:13.059-07:00O efeito Bolso-Míriam<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A animosidade permeou as entrevistas no “padrão” da maior
rede de televisão concessionada do Brasil. Todos os candidatos foram
desfolhados em suas egocentricidades e suas idiossincrasias. Tudo em nome da
falácia da pseudo-neutralidade-jornalística; que, é bom que se declare, em alto
e bom som, não existe.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boa parte da
pauta foi usada, não para o esclarecimento de possíveis propostas para a
governança do caos vivido por nós, mortais brasileiros.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Só para exemplificar, na área da segurança, estamos
em guerra deflagrada, mas, não declarada, com o narcotráfico, sitiando e
matando civis e policiais, sob o comando de chefes de facções e narcotraficantes,
nas capitais brasileiras. sem adentrar as demais áreas estruturais, como saúde,
economia e educação. São esses os desafios do país, que o ungido pelo voto
receberá no dia primeiro de janeiro de 2019.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assistimos embates grotescos entre entrevistados e uma quantidade
excessiva do primeiro e segundo time de jornalistas da emissora. De certo, que
todos almejam alçar a gestão desse governo desgovernado. Todos declaram saber o
lugar em que a fera ruge. “Tirar todos os 63 milhões do SPC” foi uma boa
sacada, e, se tudo dependesse apenas disso, a eleição já estaria decidida. Mas,
não é bem assim que a música toca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O que mais ficou evidente é que o formato da programação
foi uma lástima. Um time de copa-do-mundo tensionando, todo o tempo,
inamistosamente, os cinco; mais como bandidos, do que como convidados. Alguns
se mantiveram na boa-educação, mas, mesmo assim, foram constrangidos a formular
a frase “eu também sou corrupto, eu, se não participo, sei das maracutaias do
meu partido, sou quase um inelegível”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Uma das entrevistas, porém, fixou a marca do evento
jornalístico. Sob o comando da premiada escritora-âncora-jornalista, apresentou
cenas patéticas de deboche e constragimento. O último acuado terminou sua pífia
participação com deboche e gargalhadas, enquanto todos os perguntadores silenciados,
mantinham a postura de seriedade, conforme o “manual” prescreve. Contudo, mais surpreendente
do que já havia acontecido, foi o “editorial”- a voz da empresa - ditado,
monossilabicamente, ao ouvido da apresentadora,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>e,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por ela, roboticamente,
repetido que marcou o inusitado da situação. O texto saiu-se como um
cheque-mate; calou as gracinhas e gargalhadas do incontido candidato, mas, por
sua vez, tal fato virou meme; repercutindo, negativamente, pela internet. Na
estratégia de desmentir o candidato, a emissora tentou justificar o injustificável,
e, apelou, sem permitir a réplica do candidato, aquietado e silenciado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pelo visto, durante esse perigoso
período, teremos de tudo, desde um partido insistindo em melar o pleito, com um
candidato inelegível, quanto pela qualidade inerentes aos próprios candidatos e
seus vices (não nos esqueçamos de que estaremos elegendo os vices, para serem
vices!), coligações e promessas absurdas. Contudo, vale a pena ressaltar que
devemos prestar atenção na performance jornalística, seja na tevê aberta, ou, tevê
paga. E, mais, na repercussão<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do tête-à-tête<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>das redes sociais. Um espetáculo, em um curto
espaço de tempo até o Natal, com resultados imprevisíveis para os próximos
anos. Que o povo saiba ler nas entrelinhas, e, realmente, escolher dentre o que
está no varejo, porque, apesar da gente nem imaginar, essa eleição pode piorar
a conjuntura atual, pra lá de péssima.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Gargalhadas, piadas, tiradas rasteiras, certamente, não podem governar
um país. Autoritarismo e “sabedência”, também, não. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Que os letrados intelectuais (?!) da imprensa, seus
produtores e pauteiros saibam realmente com que tipo de gente estão lidando: seja
de nossa parte, do lado de cá, seja do lado de lá da fronteira, desse
big-brother eleitoral, no qual um dos candidatos, pífios, ou, não, queiramos,
ou, não, receberá a faixa presidencial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maria Angela Mirault –
doutora e mestre em comunicação e semiótica pela PUC de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">https:mamiraut.blogspot.com<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5/08/18</span></div>
<br />MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-34965966607665813362018-06-15T19:08:00.003-07:002018-06-15T19:08:20.008-07:00SIGA O LINK<br />
https://www.facebook.com/notes/maria-angela-mirault/quando-se-tem-de-fazer-algo-e-se-faz/2145748358771847/MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-58230006104590298492018-06-03T18:33:00.003-07:002018-06-03T18:33:48.957-07:00Pubricitários... menas ok<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um erro crasso - que, comumente, os afetos colonizados e
entendidos chamam de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">target</i>
(traduzindo: público alvo) de uma campanha publicitária - é desconsiderar a
delimitação do receptor, para o qual todo o esforço de marketing quer alcançar.
Mas, isso é fácil. Com quem você quer falar, interagir? Pra quem você quer
vender a sua ideia, ideologia? De modo geral, quem consome a sua demanda, quem
tem a ver com você. Mas, porém, contudo, em determinadas datas comemorativas, às
vezes, se quer “causar”, extrapolar, sair do balcão e botar a boca no mundo com
o intuito de se obter três minutinhos de fama. Joga-se, então, aquela mensagem
dirigida ao público A para propagandear o que se quer: seja produto, gosto, valores,
ao público B,C e D. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É muito simples e
barato utilizar esse recurso; não o fosse, não teríamos tantos tapumes enfeando
nosso mobiliário urbano mercantilizado. Como assim? Simples: alugamos e invadimos
o espaço público concessionado - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>permitido,
concedido, pela Prefeitura, sob o amparo de uma leizinha municipal – e,
adquirimos o direito de “megafonearmos” o que quisermos, aos gregos e aos
troianos; com potencialidade de impactar fariseus e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>publicanos. Se uns não gostam, atingimos outros,
e, junto, atingimos, a massa ignara, alienada e “saliente”. Pow! Sucesso de
campanha! Gênio da “pubricidade tupiniquim”; prêmio á vista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se “o” lojinha é de comercialização de produtos para um
público seleto (no caso, muito seleto - ahn?!), que, além da azulzinha, precisam
apimentar suas práticas, por que, “esse” lojinha extrapola seu reduto comercial,
provoca e invoca toda uma sociedade, não, apenas, a consumir seus brinquedinhos,
como, também, induzi-la ao cometimento de suas práticas corriqueiras. Assim:
“No dia dos namorados, saia da dieta (traduzindo: largue o que costuma COMER
(patroa, namorada, etc!) e COMA um RABO, uma PIROCA, uma BOCETA (outsider)!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Normal! Êxito! Atingiram
o target da campanha! São gênios! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não. Não e não.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Atingir o target é
saber o que se fala, para quem se fala e como se fala. Isso é êxito de
campanha. Melhor, êxito de qualquer processo de comunicação. Do tetê- à- tête;
fuça à fuça, ao empresarial, comercial, religioso, cultural.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A não diz (o que quer)
a B (sob os códigos de ambos) para os Cs e os Ds! Isso é propaganda fascista,
insidiosa, criminosa; indutora, quase subliminar. Se A quer falar com B, sob os
códigos que dominam, é preciso se adequar a mídia, sempre, sempre, sempre
direta: pé do ouvido, cara-a-cara, whatsApp, mensenger, email, cartinha, bilhetinho,
cartãozinho, etecetera. Assim considerando, entendidos, o “Saia da dieta e coma
um rabo” não é uma mensagem do target atendido com sucesso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há já bastante tempo,
as mídias tradicionais, tragicomicamente, denominadas de massa, perderam muito
de suas eficácias, para as novas mídias interativas personalizadas. As
denominadas mídias sociais, desde o advento do ainda não explorado totalmente
mundo da internete, sofrem ainda da esquizofrenia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de adequação do seu perfil, pelo menos em cinco
aspectos: tempo, espaço, meio, receptor e mensagem. Os “pubricitários” formados
pela escola da propaganda gebelliana, que, anacronicamente, ainda se ensina na
academia, muito, pelo anacronismo na formação dos seus próprios docentes, formados
pelas sombras das escola dos anos 1970, só acertam mesmo, com exatidão a cor
preta de suas vestes, nos eventos de premiação. As formações acadêmicas em
Comunicação Social foram resultantes de um dos projetos propostos e nascituros da
ditadura governamental à época. Muitos de nós, que lá afluímos, sequer nos demos
conta (ainda hoje! Credo!) de que no objetivo implícito dos cursos
encontrava-se a formatação de um determinado capital intelectual a ser
disponibilizado a um projeto de incursão no direcionamento da comunicação, dita
social, que não “podia” ficar assim na mão de qualquer um. Nesse rol e nesse
esquema adequaram-se aos denominados curso de bacharelado em Comunicação
Social, as habilitações em jornalismo, relações públicas, publicidade, dentre
outras de menor expressão. Por determinação governamental-ditatorial intentava-se
mesmo era o controle do fenômeno incontrolável dos processos vitais da comunicação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi a partir da Constituição
de 1988 que o projeto foi bagunçado, mesmo as custas de muito chororô dos
sindicalistas, derruindo, porém – graças a Deus – pelo menos, essa escusa arbitrariedade.
Ecológico, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por se tratar de fenômeno da
vida – bio-psico-social; intra e extra-sensorial, a comunicação, é de livre percepção,
codificação, emissão, recepção, veiculação, decodificação (sem ordem nessa
parada). Fenômeno esse que foge mesmo a esfera humana; abarca o micro e o macro
cosmo; presente organicamente em todos os seres e esferas da vida. No entanto,
ainda hoje milhares de jovens vão ao Enem com a opção lacrada em suas mentes de
“cursarem” Comunicação Social, prioritariamente, na habilitação em Publicidade,
a menina dos olhos de ouro do mercado. E, formam-se dúzias, dezenas, centenas
de jovens publicitários, que, no fundo, não sabem nem pra que, ou pra quem
estarão trabalhando. Na esteira, ainda se formam alguns jornalistas e uns
poucos relações públicas, sob o foco embaçado de um anacrônico espelho retrovisor,
a serviço de uma demanda que não mais existe.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Em passant, é isso!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bien,
mon ami, allons-y</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">! Se queremos nos atribuir a competência
do domínio empresarial, eficiente e eficaz de um fenômeno da natureza contido
em nossas técnicas (obsoletas, reafirmo), vamos seguir as lições de 4 décadas
atrás, ok? Quem comunica, comunica algo, a alguém, por intermédio de um canal.
Esse algo é a mensagem a ser comunicada. Pois bem, o Gebell do processo terá,
antes de tudo de saber: quem, o quê, quando, pra quem, com que finalidade. Se
quero publicizar um conteúdo às massas, utilizo canais, vias, veículos, mídias
que atinjam a massa. Se quero propagandear um produto a um público definido,
busco adequar tanto minha formulação da mensagem quanto minha formulação
midiática. O <i style="mso-bidi-font-style: normal;">target</i> me exige essa
adequação. Os ignorantes dessa baboseira pagam, e, o mundo roda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maintenant
que c'est fini,</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> tá valendo tudo. Daí, apesar de
extremíssimo mal gosto, mandar comer um rabo, no dia dos namorados, por meio de
uma mídia absolutamente inadequada, e, ainda, ter a pretensão de constituir-se
um target de sucesso, é um problema de um anacronismo doloroso. É de chorar! Meus
pêsames, então, aos criadores, aos marqueteiros, aos pagadores e aos
mantenedores dessa grosseria com a “massa”, “je vous demande pardon, monsieur,
mais allez vous faire foutre ! pelo menos, eu, não vou sair do regime, nem vou
ser “comida”!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professora Maria Angela
Coelho Mirault – doutora e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC de São
Paulo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">C. Grande, 03 de junho
de 2018<o:p></o:p></span></div>
<br />MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-35906724393831005562018-06-02T17:02:00.001-07:002018-06-07T17:09:20.846-07:00 Quero ver a liberalidade aqui<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Duvido que publiquem! Duvido que tão claramente assim, se
justifique, sem que os carolas pudicos se horrorizem; os pseudos-liberais a abonem.
Duvido que, assim, tão explicita, os senhores das leis não se deem conta da licenciosidade
envolvida; que os legisladores e executivo da cidade não se detenham e que,
TODOS, diante do estranhamento, não se questionem: é isso mesmo que estão
dizendo, na nossa cara? <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Foi,
exatamente, assim que, em nossa fria manhã deste sábado (2/6), nossa cidade-capital,
Campo Grande amanheceu e foi brindada.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A
mensagem é safada, insidiosa, grotesca, criminosa e diz assim: “No Dia dos Namorados,
saia da dieta e coma uma “piroca”! E, “No Dia dos Namorados, saia da dieta e
coma uma buceta”! Os outdoors estão em toda cidade; impossível não vê-los e não
os decodificarem, exatamente como intentaram que o fossem (na linguagem e
interpretação de alguns respeitáveis publicitários; exitosa campanha!). Alguns
acharam engraçado e tocaram suas vidinhas amorais, outros, sequer, se deram,
ou, se darão, conta da obscenidade ali exposta; a título de licença
publicitária. Os inúmeros outdoors encontram-se em todos os lugares
comercializáveis, emporcalhando nossa cidade - incluindo um dos quais ao
ladinho da Igreja Matriz <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São José!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Então, tá! Se a exacerbação do tema veio da mente de uma pessoa
reacionária cujo imaginário licencioso “leu” e “interpretou” o que quis, pode, TUDO!
Se nada tem demais, se a interpretação é livre e de responsabilidade do
receptor, porque lá, na mensagem publicitária, só está “um saco de pipocas e
algumas batatas, com letrinhas e espaços pra completar (P - - - CA; <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>B - - -A”, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>vamos usar o espaço público para qualquer mensagem,
sejam elas licenciosas, imorais, racistas, mentirosas, insidiosas, que manifestem
nossos mais obscuros valores, crenças e doenças mentais. Então, tá, se está
tudo justificado, em nome do não-censuramento, que fique instituído o vale tudo
– pagou/veiculou! Que passe a valer para tudo, sejam mensagens indutoras ao nazismo
à explícita manifestação de racismo;<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>às
divergências religiosas, à homofobia, e, seja mais lá o que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nos der na telha! Se o que está valendo (e deva
ser preservado) é a liberdade de opinião e expressão;<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é o direito ao livre-pensar, à licença
poética e publicitária, à relação de demanda e consumo, como diria Tim Maia, a
partir de então, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">vale tudo</b>!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As palavras nada mais
são do que signos arbitrários. Ponto! Mas, é no ecossistema semiótico social que
se consolidam e representam alguma coisa para aquele sistema. Palavras indicam
coisas; nomeiam coisas, organizam o caos. Na verdade, é fato de vertente
científica no que diz respeito ao tema, que toda e qualquer mensagem só se
realiza, encontra significado, na recepção do agente receptor, e, não na
emissão do emissor, nem do mensageiro. Em tese, “não sou responsável pelo que
você entende do que eu quis dizer”. De fato, é o receptor que detém o start do
reconhecimento sígnico, da decodificação dos códigos linguísticos que
constituem o texto emitido, em conformidade com seu potencial <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e referencial simbólico, seu ecossistema semiótico.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Porém, isso não isentará, em nenhuma
hipótese, o criador, o mensageiro e o veiculador da mensagem dos resultados
obtidos, no final da cadeia semiótica comum a ambos. Estivesse ela codificada em
russo, não haveria no nosso imaginário linguístico referencial de
reconhecimento cultural possibilidade de decodificação; portanto, não haveria
sequer a mensagem, por não haver recursos para sua interpretação e
decodificação sígnica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com relação à peça publicitária,
em questão, tanto o criador (infelizmente, nem entendeu seu juramento e sua
responsabilidade profissional); a agência que a produziu; o empresário que a
encomendou, a aprovou; a referendou e a pagou; a empresa que a admitiu e comercializou
seu espaço concessionado pelo poder público, bem como, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>os órgãos públicos que permitiram, por ignorância,
ou omissão, sua publicização, são, sim, responsáveis pelo apelo violador, nela
contida, no âmbito da Estética e da Ética que deveria, deverá, vigir nossa
convivência social civilizada. É pra isso que estamos convivendo em sociedade.
Dizer o que se quer, custe o que custar pode nos custar muito caro. Sem
conservadorismo, sem puritanismo, sem viés reacionário, seja lá quem for, que se
retirem, já, esses componentes do mobiliário urbano de nossa capital. Que
assumam suas responsabilidades, cada qual em sua instância. Nós não merecemos
isso!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professora Maria Angela
Ceolho Mirault – Doutora e Mestre em Comunicação e Smiótica pela PUC de São Paulo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">C. Gde, 02 de junho de
2018.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-evRcrWCNxWw/WxnJJArfa6I/AAAAAAABhtE/ZKen0YOLKl0BKHKzPTWB_nTDiifUeEVjQCLcBGAs/s1600/34216333_1903940199658649_1031811385434046464_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="493" data-original-width="960" height="164" src="https://4.bp.blogspot.com/-evRcrWCNxWw/WxnJJArfa6I/AAAAAAABhtE/ZKen0YOLKl0BKHKzPTWB_nTDiifUeEVjQCLcBGAs/s320/34216333_1903940199658649_1031811385434046464_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-71443046543825436492018-04-24T23:34:00.001-07:002018-04-27T21:35:56.369-07:00Abaixo a tarefa de casa de uma escola caduca<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O traço é firme. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A
vontade também. Ela quer escrever letrinhas em bastão. Mas, ela só tem quatro
anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No magistério do ensino fundamental, nas boas escolas
públicas da periferia do Rio de Janeiro, alunos meus repetiam 5, 6 vezes o
prato oferecido na merenda: peixe, dobradinha, galinha com arroz, salsicha com
macarrão e ovo cozido, sopa de feijão. Para eles, essa merenda significava o
único alimento durante todo o dia. O primeiro ano era aos 7 anos, o segundo,
aos 8, o terceiro, aos 9. Àquela época, as escolas públicas eram qualitativamente
melhores do que as particulares. Todos os seus professores eram concursados desde
o Curso Normal (2 mil vagas, para 12/13 mil candidatos). Para esses, conhecendo
a realidade de estrema pobreza, indicava três linhas de uma cópia de qualquer papel
que tivessem em casa, ou achado na rua (jornal, revista, papel do embrulho),
como tarefa de casa. Nunca fui de exigir absurdos que lhes transtornariam suas
já tão difíceis vidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Recentemente, o ensino fundamental obrigatório passou para
nove anos; tem início aos quatro. Anteciparam o ingresso obrigatório à escola.
Com quatro anos, nossas crianças são obrigadas a se matricularem no ensino
fundamental, quase bebês. E, o que fez a escola? Nada! Não preparou-se para
essa demanda. Adiantou o currículo; colocaram-nas enfileiradas em cadeira, para
prestarem atenção à aula medieval que uma recém pedagoga lhes ministrará:
A,B,C; 1, 2, 3...no mais absoluto silêncio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando vejo esse ser, cujo destino está traçado para além
das estrelas, desenhando, com suas gordas mãozinhas, letras (que o computador já
faz), trazidas como tarefa de casa, invadindo seu precioso tempo de ser inteira,
brincar, viver, imagino que cada traço que lhe foi proposto executar está lhe
roubando tempo de sua vida recém-iniciada. Imagino que essas frações de segundos
consumidas pela ampulheta do tempo, inexoravelmente, nunca mais lhe serão
restituídas. E, dói.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A escola envelheceu arrogantemente; é uma senhora caduca,
emburrecida e cruel. Teima em manter suas práticas anacrônicas e supérfluas.
Tratam sua clientela (preferencialmente, os pais) sem qualquer vontade de se renovar. Novas e velhas doenças (TDH; TBP, depressão, anorexia, pânico,
medo, terror noturno), vão surgindo, silenciosamente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A criança apenada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na verdade, a escola se perdeu,
moribunda, NÂO soube (não sabe; não pode) aproveitar esse primeiro e segundo anos
obrigatórios oferecidos para os pequenos de quatro, cinco anos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Essas crianças não precisam de letramento. Precisam
da leitura de mundo. Precisam do mergulho em seu rico e incomparável ecossistema
semiótico, expressá-lo em suas falas; seus desenhos, suas bugigangas de sucata,
seus <span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">leguinhos</i></span>,
seus super heróis, seus brinquedos e brincadeiras, e conversas com os seus
pais, irmãos, vizinhos; professores, coleguinhas; correlacionar filmes, desenhos
com a própria vida, entender seu papel em seu meio familiar, depois na sua
família ampliada, enfim, tomar conta da sua vida, na qual a escola é e sempre
será, apenas, complementar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tarefas de casa são recursos para agradar aos pais do
conceito equivocado, ultrapassado, e, que, por sua vez, precisam ser
orientados. Não cabe mais no mundo do tablete, da comunicação online, do
Google, documentários maravilhosos. É preciso mais do que nunca compreender que
o tempo da criança é agora; cada minuto roubado é estelionato, é furto de um
tempo precioso irrecuperável. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Contenha-se escola! Repactualize suas velhas e ultrapassadas
didáticas. Desarrume esse quadrado medieval. Pergunte o que seu aluno fez de
legal, sente no chão, pedagoga, troque ideias com os coleguinhas, converse
sobre sua família, como foi seu dia, o que aconteceu de bom, também com você. O
mundo dessas crianças será incomparavelmente diferente do que o Enem, você,
escola - por incompetêcia, preguiça, e lucratividade - imaginam. Ninguém sabe!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cada vez que minha
menina de quatro anos, busca sua lapiseira, abre seu livro e começa a tracejar
o “A”, penso, penalizada, no precioso escoar da ampulheta a lhe roubar a preciosidade
do seu tempo. Não precisamos só de Educação, mas, de uma Educação que valha a
pena viver e transformar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Maria Angela Coelho
Mirault<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professora, Doutora e Mestre
em Comunicação e Semiótica/ Signo e ignificação das Mídias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Campo Grande, 25 de
abril de 2018<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Publicado, dia 27.04.2018, jornal Correio do Estado. Campo Grande, MS.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-35126495648109349302018-04-06T22:56:00.003-07:002018-04-06T23:01:14.346-07:00“O rabo abanando o cachorro”<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">COMO é que pode,
dezesseis juízes, desembargadores, ministros, todos estarem cometendo erros tão
graves com relação ao inquérito da Polícia Federal, à denúncia do Ministério
Público, ao julgamento e à condenação em primeira e segunda instância do
ex-presidente, réu e condenado Luíz Inácio da Silva? Como pode, segundo linguajar
do ilustre ministro Gilmar Mendes, o “rabo abanar o cachorro”?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O ex-presidente e candidato
(sic) do PT , seus companheiros de militância (cega) política teimam, mesmo com
a ficha mais suja do que pau de galinheiro, manter a utopia de retorno ao
comando dos nossos destinos, mesmo constatando, peremptoriamente, sua popularidade
no patamar de 30%. Ôbvio que, esse patamar nos índices de pesquisas encomendadas
- antes da hora, diga-se de passagem - implodirá o PT. Seus comparsas, digo, correligionários,
só fazem segregar-se, com muito ódio e violência, de nós, brasileiros normais,
acirrando, por outro lado, fanáticos que se lançam a outra aventura, num “rivive”
fenomenológico collor-de-mello. Lindemberg, Gleise, Stédile e outros, já ultrapassaram
o tom da civilidade do espírito de época (não nos encontramos na Idade Média), que,
nós, mortais rebelados, vivemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É certo que cada um tem
sua cosmovisão com relação à realidade e ao mundo. Esse repertório se constrói
ao longo de nossa história, dos nossos acervos pessoais, culturais e intransferíveis.
Não há unanimidade nem convergência de pensamento e ideologias; cada ser
constrói a sua. Compartilhar conteúdos pessoais, no dizer de Habermas, é uma
impossibilidade, visto haver comprovado, em sua teoria da ação comunicativa,
que a comunicação para o entendimento é mera suposição, talvez, uma tênue
possibilidade, impossível de ser comprovada. Percebemos, ouvimos e
compreendemos o outro com as limitações de nosso repertório (paideuma). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O PT tem nos
demonstrado com maestria essa tese: cada um de seus correligionários do staf
que tem voz, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tem um palpite, cada um
acredita estar inspirado e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>imbuído do que
lhe seja mais adequado. “Se entrega, Lula!” “Não se entrega, Lula!” “Faz
pronunciamento, antes da prisão, Lula!” “Não, não o faça!” “Desobediência civil,
Lula!” “Resista â prisão, Lula... permita e comande a coreografia do cáos, da
barbárie para que o espetáculo de sua prisão transforme-se e seja utilizado em
campanha, como um conteúdo midiático.” “Não, não faça isso, deixe tudo com
Stédile e negocie com a Polícia Federal”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ou seja, no dia anunciado para sua detenção,
teve de tudo: tal como um velório de corpo-vivo-presente, o circo foi formado,
teve pagode, cerveja e churrasco, numa pândega despedida rumo à República de
Curitiba, sob os domínio do competende e firme juiz Sérgio Fernando Moro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não, não há
estrategistas capacitados nas hostes do PT. Está tudo embolado e em
contradição. Ninguém se entende.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que
importa é o exército do Stédile a postos com mais de 8 mil alistados, pelo MST;
o que significa, baderna comandada, nas estradas, nas vias públicas, na frente
do prédio da Presidente do Supremo Tribunal Federal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma mentira contatada
muitas vezes, acaba passando por verdade, e, os inaptos começam a acreditar no
golpe, na perseguição política e, até o próprio condenado já acredita que
convencerá seus fiéis e acéfalos seguidores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: times new roman, serif;">Sinto ressaltar, senhor Lula, que o senhor não foi indiciado, julgado e condenado porque é essa Brastemp toda que sua militância tenta impor aos brasileiros e ao mundo. 70% de nós, estamos fora de sua contabilidade. O senhor foi indiciado, julgado e condenado por roubo do dinheiro púbico por meio das propinas oferecidas (e aceitas) como benesse de influência de grandes empresas ao seu governo. Lembre-se que sua primeira condenação restringe-se ao “triprex” de Guarujá. Seguir-se-ão outras bem mais robustas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De que lhe serviu
acreditar que era um deus? Que vergonha, hem, luiz-inácio... quanto mais paga
(pagam?) sua defesa, mais ela se enrola. Sabe o por que? Porque o senhor não
está sendo perseguido por ser o grande – salvador- da pátria - defensor dos
pobres e oprimidos. O senhor foi condenado mesmo por roubo à nação brasileira,
em conluio com as traças que corroem o País. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como ex-eleitora de
suas promessas, da esperança anunciada por um partido que cantava de galo, ecoando
a esperança de um novo tempo, tenho toda autoridade de - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>já do outro lado da cerca dos abduzidos,
inebriados, comparsas e alienados, - dizer: Que papelão! Sua fuga para o
sindicato é recorrente, outros momentos de sua história o comprovam. Assistindo,
em passado recente o filme Lula, o filho do Brasil, dá-nos os primeiros insights.
O seriado O Mecanismo, de José Padilha e o filme da Lava Jata, podem ser
recomendados como antídotos para a cura dos ainda ébrios. Mas, eles nem querem
ver. Breve, o senhor estará sozinho, como Cunha, Cabral e Pallocci, falando com
as paredes, na cela especial ... pero no mucho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quanto a nós, os 70 %,
basta-nos uma contenção enérgica nos arruaceiros do Stédile. Um sossega-leão no
bipolar-do-gilmar, no oportunismo-de-tofoli, na prosopopeia-de- levianandovisck
e na insistente falta de argumento- e- de- educação- do- marco... Acima de
todos vocês, acumpliciados, temos Carmem Lúcia, a grande estrategista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seu bando de
arruaceiros não desestabilizarão nossas vidas. Stédile não é nada. Somos um
país sólido. Nós, os fortes 70% dos brasileiros de bem, resistiremos,
assistindo, penalizados, sua derrocada burlesca. Uma só recomendação a mais:
não esquece o casaco; Curitiba costuma fazer muito frio. Boa viagem e uma Boa estadia
na República de Curitiba. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professora Maria Angela
Coelho – Douotora e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">07.04.2018<o:p></o:p></span></div>
<br />MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1758432176211518039.post-74459748476853546762018-01-02T19:51:00.001-08:002018-01-02T20:08:57.713-08:00Um 2018 pra cada um<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A Semiótica – ciência que dá conta do estudo das
representações – nos leva a conceber a realidade não passível de apreensão
direta. Para tal, traz implícita a necessidade da intermediação sígnica que a
nomine e a signifique. Ou seja, cada ser percebe e concebe a realidade em
conformidade com um repertório personificado de significação. O azul do céu não
traz em si o seu significado; é objeto de interpretação e representação
semiótica. As coisas existem pelo significado que somos capazes de lhes
auferir. Nada é o que parece ser; tudo procede de significados que lhes damos.
É na condição de um ser simbólico, produtor e interpretador de signos e
significados, que o homem concebe e interage no mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A Física Quântica – ciência que agudiza os conceitos
anteriores da Física Clássica – ao trazer a lume a perspectiva de que o fóton -
submetido em experimento a um observador - pode atuar, ora como partícula, ora
como onda, nos aponta para muitos mistérios a se revelar. Só o fato de que a
ação direta do observador seja capaz de modificar a realidade física, muda
tudo. Não existe o eu que olha e observa, mais; agora, existe o eu que modifica
e interfere no que vê. Assim, a realidade em si não existe, passa a existir sob
nossa intervenção e interpretação. Se há Sol lá fora e minhas cortinas estão
fechadas, minha realidade co-criada é escura, sombria; peculiar e minha. Desse
modo, cada um dos mais de 7 bilhões no planeta tem uma realidade de acordo com
sua capacidade de perceber, interpretar, decodificá-la e transformá-la,
absolutamente sujeita a sua presença no campo quântico, com o apetrecho de sua
cosmovisão, além, obviamente dos filtros provenientes da constituição física
que nos confere o arcabouço para estarmos no mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A Cultura, por sua vez, é o habitat, no qual, inseridos,
somos instados a nos relacionar por intermédio de signos e significados
apreensíveis, compreensíveis e compartilháveis. É o ambiente ecologicamente
semiótico, preexistentes e subsistentes, a nossa curta vida, já pleno de
conceitos e de crenças enraizados, de valores, hábitos e comportamentos
configurados como verdades, que atravessam gerações. Nosso mergulho nesse vasto
caldeirão semiótico, de signos e significações constitui-se no filtro, na
lente, pelos quais tateamos na tentativa de compreender o mundo. Somos todos
ETs em espaços sistêmicos alosemióticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Bem, se a realidade é uma construção nominada, dependente
da semiose de significados peculiares, sob a regência de repertórios
pessoais... Se, ela pode ser concebida uma co-criação do observador, que ao
modificar o fenômeno que observa, passa a ser dela um participante... Se, a
Cultura é a lente que nos circunscreve em um ecossistema de significados não
compartilháveis... Se, ainda, a contagem do tempo é convencionada por
calendários não unificados, e, apenas parte dos bilhões do lado Ocidental
comemora com exaltação coletiva a convenção da passagem do ano, o que será o
novo ano para nós?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Será o que cada um de nós dele o fizermos. Serão bilhões
de 2018 - um pra cada um! Vai depender da percepção pessoal de construção da
realidade. Vai depender da co-criação nos fenômenos em que se estiver inserido,
engajado, participante dos fatos e acontecimentos sob sua “regência”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Quem sabe ainda tenhamos tempo de fazer desse pequeno
espaço de tempo, que nos levará a nova convenção de outro Ano Novo, um mundo
melhor para cada um de nós, respeitando o reinado das peculiaridades do outro;
dos sistemas ecologicamente semióticos preexistentes e sobreviventes a nossa
quase insignificante intervenção, na certeza de que, de algum lugar, Forças
Maiores reconheçam Ordem e Harmonia, nos conferindo a confiança de que podemos
fazer desse ano - suscetível a nossa capacidade de percepção, ação e
transformação - o melhor. Façamos de 2018, finalmente, um ano absolutamente
nosso, por conta e risco. Além de tudo, cientifica e filosoficamente, está tudo
certo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Professora Maria Angela
Coelho Mirault – doutora e mestre em Comunicação e Semiótica e Signo e
Significação das Mídias, pela PUC de São Paulo<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">03.01.2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
MAngela Miraulthttp://www.blogger.com/profile/07403334988518390091noreply@blogger.com0