COMO é que pode,
dezesseis juízes, desembargadores, ministros, todos estarem cometendo erros tão
graves com relação ao inquérito da Polícia Federal, à denúncia do Ministério
Público, ao julgamento e à condenação em primeira e segunda instância do
ex-presidente, réu e condenado Luíz Inácio da Silva? Como pode, segundo linguajar
do ilustre ministro Gilmar Mendes, o “rabo abanar o cachorro”?
O ex-presidente e candidato
(sic) do PT , seus companheiros de militância (cega) política teimam, mesmo com
a ficha mais suja do que pau de galinheiro, manter a utopia de retorno ao
comando dos nossos destinos, mesmo constatando, peremptoriamente, sua popularidade
no patamar de 30%. Ôbvio que, esse patamar nos índices de pesquisas encomendadas
- antes da hora, diga-se de passagem - implodirá o PT. Seus comparsas, digo, correligionários,
só fazem segregar-se, com muito ódio e violência, de nós, brasileiros normais,
acirrando, por outro lado, fanáticos que se lançam a outra aventura, num “rivive”
fenomenológico collor-de-mello. Lindemberg, Gleise, Stédile e outros, já ultrapassaram
o tom da civilidade do espírito de época (não nos encontramos na Idade Média), que,
nós, mortais rebelados, vivemos.
É certo que cada um tem
sua cosmovisão com relação à realidade e ao mundo. Esse repertório se constrói
ao longo de nossa história, dos nossos acervos pessoais, culturais e intransferíveis.
Não há unanimidade nem convergência de pensamento e ideologias; cada ser
constrói a sua. Compartilhar conteúdos pessoais, no dizer de Habermas, é uma
impossibilidade, visto haver comprovado, em sua teoria da ação comunicativa,
que a comunicação para o entendimento é mera suposição, talvez, uma tênue
possibilidade, impossível de ser comprovada. Percebemos, ouvimos e
compreendemos o outro com as limitações de nosso repertório (paideuma).
O PT tem nos
demonstrado com maestria essa tese: cada um de seus correligionários do staf
que tem voz, tem um palpite, cada um
acredita estar inspirado e imbuído do que
lhe seja mais adequado. “Se entrega, Lula!” “Não se entrega, Lula!” “Faz
pronunciamento, antes da prisão, Lula!” “Não, não o faça!” “Desobediência civil,
Lula!” “Resista â prisão, Lula... permita e comande a coreografia do cáos, da
barbárie para que o espetáculo de sua prisão transforme-se e seja utilizado em
campanha, como um conteúdo midiático.” “Não, não faça isso, deixe tudo com
Stédile e negocie com a Polícia Federal”.
Ou seja, no dia anunciado para sua detenção,
teve de tudo: tal como um velório de corpo-vivo-presente, o circo foi formado,
teve pagode, cerveja e churrasco, numa pândega despedida rumo à República de
Curitiba, sob os domínio do competende e firme juiz Sérgio Fernando Moro.
Não, não há
estrategistas capacitados nas hostes do PT. Está tudo embolado e em
contradição. Ninguém se entende. O que
importa é o exército do Stédile a postos com mais de 8 mil alistados, pelo MST;
o que significa, baderna comandada, nas estradas, nas vias públicas, na frente
do prédio da Presidente do Supremo Tribunal Federal.
Uma mentira contatada
muitas vezes, acaba passando por verdade, e, os inaptos começam a acreditar no
golpe, na perseguição política e, até o próprio condenado já acredita que
convencerá seus fiéis e acéfalos seguidores.
Sinto ressaltar, senhor Lula, que o senhor não foi indiciado, julgado e condenado porque é essa Brastemp toda que sua militância tenta impor aos brasileiros e ao mundo. 70% de nós, estamos fora de sua contabilidade. O senhor foi indiciado, julgado e condenado por roubo do dinheiro púbico por meio das propinas oferecidas (e aceitas) como benesse de influência de grandes empresas ao seu governo. Lembre-se que sua primeira condenação restringe-se ao “triprex” de Guarujá. Seguir-se-ão outras bem mais robustas.
De que lhe serviu
acreditar que era um deus? Que vergonha, hem, luiz-inácio... quanto mais paga
(pagam?) sua defesa, mais ela se enrola. Sabe o por que? Porque o senhor não
está sendo perseguido por ser o grande – salvador- da pátria - defensor dos
pobres e oprimidos. O senhor foi condenado mesmo por roubo à nação brasileira,
em conluio com as traças que corroem o País.
Como ex-eleitora de
suas promessas, da esperança anunciada por um partido que cantava de galo, ecoando
a esperança de um novo tempo, tenho toda autoridade de - já do outro lado da cerca dos abduzidos,
inebriados, comparsas e alienados, - dizer: Que papelão! Sua fuga para o
sindicato é recorrente, outros momentos de sua história o comprovam. Assistindo,
em passado recente o filme Lula, o filho do Brasil, dá-nos os primeiros insights.
O seriado O Mecanismo, de José Padilha e o filme da Lava Jata, podem ser
recomendados como antídotos para a cura dos ainda ébrios. Mas, eles nem querem
ver. Breve, o senhor estará sozinho, como Cunha, Cabral e Pallocci, falando com
as paredes, na cela especial ... pero no mucho.
Quanto a nós, os 70 %,
basta-nos uma contenção enérgica nos arruaceiros do Stédile. Um sossega-leão no
bipolar-do-gilmar, no oportunismo-de-tofoli, na prosopopeia-de- levianandovisck
e na insistente falta de argumento- e- de- educação- do- marco... Acima de
todos vocês, acumpliciados, temos Carmem Lúcia, a grande estrategista.
Seu bando de
arruaceiros não desestabilizarão nossas vidas. Stédile não é nada. Somos um
país sólido. Nós, os fortes 70% dos brasileiros de bem, resistiremos,
assistindo, penalizados, sua derrocada burlesca. Uma só recomendação a mais:
não esquece o casaco; Curitiba costuma fazer muito frio. Boa viagem e uma Boa estadia
na República de Curitiba.
Professora Maria Angela
Coelho – Douotora e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo
07.04.2018
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