Desculpem-me os
leitores desse mosaico de opiniões, mas, desafogar a alma é preciso. Encontrar
semelhantes e ideias assemelhadas; comungar convicções; amealhar mentes
razoáveis, muitas das quais - professora que sou e sempre serei - auxiliei no exercício da reflexão é mais do
que urgente e necessário. É a você, que,
como eu, vive a perplexidade desse momento aziago da História do Brasil, e, antes
de tudo, por nós, que não nos permitimos mais a rotulação equivocada, caluniosa
e ofensiva de “oposição raivosa”, incentivadora desse “golpe” a nós imputado e
que nunca existiu, que me dirijo com veemência.
Não se pode
aceitar que o sucesso da lobotização, com a qual, aparelhou-se o
Estado Brasileiro, durante o mau governo
petista, ao longo de mais de 13 anos, invada nosso raciocínio, preencha
nossos cérebros e nossos corações patrióticos (sim!) e nos aparta, nos divida, nos
culpabilize, sob a pecha de golpistas, direitistas, reacionários. Não aceito,
revido e convoco a você a se rebelar também.
O Partido dos
Trabalhadores, seus eleitores e asseclas elegeram a chapa Dilma-Temer, a
dobradinha PT-PMDB - em uma tentativa vil de reeleição e manutenção no Poder, que
o famigerado, (e, ainda, inalcançável, pelas mãos da Justiça brasileira) líder
dos trabalhadores nos impingiu. São eles, suas criaturas (3 tesoureiros presos)
e suas circunstâncias, suas faltas de caráter (mais de 5 mil itens roubados do
Palácio do Planalto e do Itamarati, segundo o Tribunal de Contas da União, os golpistas, os corruptos e usurpadores de
toda a esperança que um dia fez com que supuséssemos ser possível o poder em
mãos (e, cérebros!) do proletariado. São eles os Pais das Crianças, gêmeas
siamesas, cognominadas O Golpe e Michel Temer!
.
O TEMER É
CONSEQUÊNCIA DAS ESCOLHAS DO PT PARA SE MANTER NO PODER. Ele é um mal; um
resquício dessa ditadura de 13 anos que almejava mais de 20 anos de poder.
Pode, inclusive, levar adiante o Golpe Petista e cumprir a meta. Mas, nós, os
que não elegemos Temer, não temos nada a ver com isso. Para o xeque-mate dessa
questão, acompanhe-me e refaçamos essa
conta.
Em um universo de 105.542.273 eleitores, em
2014, 38, 7 milhões (29%) não votaram no
pleito à Presidência. De fato, apenas 88, 3 milhões foram às urnas para essa
escolha. Deste universo, a Chapa TEMER/Dilma recebeu, no segundo turno, 51,64% dos votos válidos, enquanto a Chapa
Aloísio Nunes/ Aécio, 48,53%. Agora,
preste muita atenção. Somados os votos
dos opositores Aloisio/Aécio aos não-votos da abstenção (27,6 milhões), dos brancos
(4,4 milhões) e dos nulos (6,6 milhões)
são 90 milhões de brasileiros que não votamos na Chapa totalitária-golpista e usurpadora do
PMDB (de Temer)/PT(de Lula-Dilma).
Portanto, caras-pálidas,
que enchem o facebook (e, o saco!) de
nhenhenhem, mimimim e tititi,
ocupando, também esse espaço que hoje ocupo: 54 milhões não é maioria! Ser sucedido por um
vice-presidente, que foi eleito na chapa que elegeu a Presidência não pode
sustentar a cantilena do golpe. Golpeados fomos nós, o povo brasileiro (eleição
esta ainda sob suspeição do STE).
Portanto, caras-pálidas, amigos e nem tanto, não podemos
nos calar nem aceitar que coloquem Temer na cota dos mais de 88, 3 milhões que
não votamos na chapa PT-PMDB. CHEGA DE CANALHAS! Se você votou na Dilma e
também votou no Temer, aguente firme! Eu vou continuar na oposição desses
inescrupulosos! O Brasil é mais e merece mais do que esses ladrõezinhos
batedores de carteira desejam que seja. Fora, todos! Desocupem a moita! Lula, o
corrupto, o falido, o bêbado, o escracho brasileiro está morto! O PT está
morto! E, a vocês perdedores e golpistas, de uma vez por todas, TEMER QUE O FILHO É TEU!
PS: OLHÃO
ABERTO. Que os imbecis nos encontrem mais maduros, mais vigilantes, nas urnas
das próximas eleições municipais. Sigamos a vida: uns caçando pokemons, outros, convivendo com os
lobotizados, aqui e ali... Exercício da paciência; provação!
Maria Angela
Coelho - Professora doutora em
Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo
15.08.2016
Publicação no jornal Correio do Estado, 18.08.2016, Campo Grande, MS
Publicação no jornal Correio do Estado, 18.08.2016, Campo Grande, MS
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