sábado, 29 de outubro de 2022

É Tempo de Celebração

 



O Brasil precisa e vai voltar ser mais feliz, harmônico e amoroso.

A Alma da Pátria de degredados, pobres e excluídos não será capturada!

Há uma Ordem. Essa ordem é Divina e inquebrantável.

Sob os Desígnios de Deus, a Vontade Vigilante de Jesus e a Guarda Diligente de Ismael, tudo será dizimado pela Força da Luz que já emana do Alto do Cruzeiro, no céu abençoado do Brasil.

O predestinado volta e com ele a Alma da criança, do jovem, do adulto e do idoso brasileiro; a vibração dos que partiram como mártires desse tempo obscuro pelo qual passamos, volta a sorrir.

É e será o começo do fim do fundo do abismo a que nos permitimos lançar, inebriados pela “mensagem” do mensageiro da ilusão, da mentira e da reverberação das Sombras, que não só tentam voltar do passado, mas fixar-se na Pátria do Evangelho.

Não é mais! Tudo mudou. O mundo muda! O Brasil muda! O exército do mal foi instado a se afastar, pois não há mais lugar para a manutenção sombria do engano, muito menos do ultraje  de Almas incautas capturadas. Todos acordarão. Todos!

É hora de AGRADECER e OFERECER tudo o que pudermos para que aqueles que permanecem no erro por interesse ou fixação se libertem, cada um no seu tempo, rumo à Nova Terra e a um Novo Tempo que de há muito já reside no Horizonte da Pátria Brasileira.

A hora é de LIBERTAÇÃO das CONSCIÊNCIAS!

Vibremos no AMOR e na PAZ. Tudo já foi preparado. A CEIA DO SENHOR está em festa, e, à partir de então, mais uma estrela no Céu fulgurará.

Comemoremos!

Confiança!

Fé!

Determinação!

A Ceia preparada espera por todos. ´

É TEMPO DE CELEBRAÇÃO!

FESTEJEMOS, POIS!

Por Maria Angela Mirault, em nome de Todos Nós/ MENSAGEM SOB INSPIRAÇÃO NA NOITE DE 29.10.2022, às  21H30

domingo, 16 de outubro de 2022

Como micro-organismos



Foi a curiosidade filosófica ancestral de explicação do mundo que desvelou leis e verdades absolutas sobre tudo. Por um tempo esse paradigma que deu origem à Física Clássica nos contemplou. Contudo, foi a dúvida e a insubordinação filosófica debruçada sobre os mesmos fenômenos que nos legou um novo jeito de olhar e tentar compreender o que existe fora de nós. A partir de então, iniciou-se uma revolução epistemológica. Há, sim, um novo e surpreendente modo de olhar o tudo. Paradigmas inalteráveis foram ampliados. Há que se considerar, a existência de um ente que olha, determina o que vê, o transforma e nada mais é o que é. Mais ainda: não há um lugar fora a ser apreendido; as coisas não são como são, mas, como somos aptos a vê-las. São, portanto, o que nos parecem ser. O que vejo (se destaca de um todo), me vê também. Há um corte e um foco e esse foco destaca, do corte que fiz da realidade a qual direcionei meu foco e a co-criei. Nova fórmula de decodificar o mundo, as pessoas, as ideias... se impõe. Se estou interessado em direcionar meu foco em um “ford-k”, o “ford-k” passa a se interessar por mim; aí, só vejo “ford-k”; não vejo “ferrari”, “mercedes”, nem “fusca”. Tem gente que sabe intuitivamente usar isso a seu favor e em prol de sua ideologia: fala o que se quer (ou, se pode) ouvir. Líderes totalitários (de todos os tipos e seitas) o fazem bem.  Seja lá porque o recorte – e o foco - se assemelhe ao nosso, seja porque o nosso se assemelhe ao deles. De semelhança em semelhança, comunhão em comunhão, uma egrégora é formada; lugar do imponderável, onde dormem as verdades, que, acolhidas, dão lógica a tudo. Na egrégora pertencemos; pensamos e agimos como manada, irmanando forças e dando energia e forma ao todo.

Uma egrégora é a força inefável, não verificável, não visível, não mensurável formada a partir de campos de energias comuns e coletivas de pensamentos e sentimentos; de olhares peculiares sobre tudo. Esse campo - de códigos comuns e sentimentos similares - se forma e é mantido por padrões frequenciais vibracionais de um determinado grupo de adeptos. Essa semiose de significações contida nessa semiosfera de simbolizações do real – inapreensível em sua objetividade – forma o caldo onde moram as ideologias, as concepções, os “eu-acho-quê”; em seu extremo, o fanatismo e o fundamentalismo. Não são amorfas, ou inocentes, são altamente infecciosas; buscam uma homeostase no fluxo dos seus semelhantes, e, como todo micro-organismo que se preza propaga-se aleatoriamente, desde que captada pelo recorte de quem se identifica, olha e recorta esse pedaço do todo, dele se apropria e nele passa a sobreviver.

Não há jeito; somos facções polarizadas por processos de homeostases singulares. Neste momento, especificamente, constituímos e habitamos egrégoras física e extra-física impermeáveis. Queiramos ou não, optamos por fazer parte de uma delas, seja por inclusão, seja por exclusão. Do mesmo modo que a vemos, ela nos vê, e, tal como seus componentes, captamos, compreendemos e expressamos o que vemos.

Ninguém vê “ford-k” quando foca em “Ferrari”. Resta-nos saber que, em busca da homeostase, devagarzinho, somos nós quem nos deixamos capturar por essa ou por aquela egrégora; aquele campo de força de energias comuns. É bom saber que as egrégoras não morrem; organizam-se homeostaticamente. E, assim, o ato de pertencer e de se alinhar a essa ou aquela é de nossa inteira responsabilidade. Melhor: podemos abandonar um campo patogênico de produção de doenças, e, migrar para outros que nos ofereçam inúmeras e benéficas possibilidades. Sobreviver é preciso; saber o como é arbitrário e pessoal. Podemos optar simplesmente em sermos patógenos, ou antígenos; fungo ou penicilina; vírus ou vacina.

Maria Angela Coelho Mirault

Professora Doutora em Comunicação pela PUC de SP

Campo Grande, 19.09.22